Agência Panafricana de Notícias

Situação da economia togolesa não é muito positiva, diz Banco Mundial

Lomé- Togo (PANA) -- O representante do Banco Mundial no Togo, Joseph Baah- Dwomoh, em fim de missão no Togo afirmou quarta-feira à PANA que a situação económica no Togo não evolui bastante para mudar de maneira substancial o nível da vida das populações.
Segundo o representante do BM, nos últimos três ou quatro anos, as crises alimentar, energética e financeira não permitiram evidenciar os esforços do Governo.
"A situação da economia togolesa não é totalmente positiva, apesar dos esforços realizados nas reformas económicas e estruturais", disse o responsável do BM, elogiando, por outro lado, a vontade do Governo togolês de trabalhar para uma melhoria da vida das populações através de vários projectos de desenvolvimento.
O Banco Mundial, sublinhou o seu representante, iniciou há mais de quatro anos o processo de renovação de compromissos no Togo através do apuramento das dívidas em atraso, dos estudos analíticos de reformas económicas e da aplicação dum Estratégia Interina de Assistência a este país.
Os apoios orçamentais elevaram-se para cerca de 175 milhões de dólares americanos em 2008, dos quais cerca de 150 milhões serviram para apurar os atrasos devidos pelo Togo, 20 milhões em 2009, estando actualmente em preparação um outro apoio orçamental para 2010.
Enquanto se aguarda pela anulação completa da dívida, é importante igualmente que o BM, em colaboração com outros doadores de fundos, apoie os esforços envidados pelo Togo no quadro do processo dos Países Pobres Altamente Endividados (PPAE) e que permitiram ao país atingir o Ponto de Decisão e beneficiar duma certa redução parcial da sua dívida multilateral.
"Estes esforços prosseguem.
Esperamos que o Togo chegue, nos próximos dias, ao Ponto de Conclusão para finalmente conseguir uma anulação desta dívida, que o alivirá e redinamizará a sua economia", disse.
É preciso finalmente notar todo o trabalho em curso para ajudar o Togo a melhorar o seu clima dos negócios para facilitar mais investimentos privados e fazer do sector privado o verdadeiro motor de crescimento económico, sublinhou o representante do BM no Togo.