PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Sistemas de saúde oeste-africanos não estão à altura de desafios de desenvolvimento, diz BAD
Abidjan, Côte d’Ivoire (PANA) - A incapacidade dos países oeste-africanos de alcançar os Objetivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM) demonstra que, apesar das recentes melhorias, os seus respetivos sistemas de saúde "não estão à altura dos desafios de desenvolvimento", avalia o Observatório da África Ocidental (OAO).
Uma publicação do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), o Observatório faz, no seu novo número divulgado recentemente, um balanço geral dos sistemas de saúde oeste-africanos, revelando que os Estados da região consagram em média um a cinco porcento do seu orçamento ao financiamento da saúde.
Esta cifra que está muito aquém dos 15 porcento recomendados pela União Africana (UA) é, no entender do OAO, "insuficiente para garantir a acessibilidade aos tratamentos e aos medicamentos para todos e em toda parte".
No total, a grande maioria das despesas de saúde continua a ser assumida pelas populações e, por falta de estruturação e de organização do mercado, o pessoal e os equipamentos revelam-se insuficientes para responder às necessidades.
Segundo o economista-em-chefe regional para a África Ocidental, Emanuele Santi, a crise sanitária ligada à doença do vírus do Ébola desvendou as profundas fraquezas dos sistemas de saúde oeste-africanos.
Por exemplo, explica, apenas 60 médicos exerciam na Libéria antes da epidemia do Ébola, num país que possui quatro milhões e 300 mil habitantes.
As recomendações formuladas para desenvolver sistemas de saúde mais equitativos e mais eficazes envolvem a instauração dum regime de seguro doença universal, a concentração dos esforços financeiros nos programas mais úteis e trabalhar para uma maior cooperação regional, entre outros objetivos.
-0- PANA BAL/TBM/SOC/FK/IZ 13fev2015
Uma publicação do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), o Observatório faz, no seu novo número divulgado recentemente, um balanço geral dos sistemas de saúde oeste-africanos, revelando que os Estados da região consagram em média um a cinco porcento do seu orçamento ao financiamento da saúde.
Esta cifra que está muito aquém dos 15 porcento recomendados pela União Africana (UA) é, no entender do OAO, "insuficiente para garantir a acessibilidade aos tratamentos e aos medicamentos para todos e em toda parte".
No total, a grande maioria das despesas de saúde continua a ser assumida pelas populações e, por falta de estruturação e de organização do mercado, o pessoal e os equipamentos revelam-se insuficientes para responder às necessidades.
Segundo o economista-em-chefe regional para a África Ocidental, Emanuele Santi, a crise sanitária ligada à doença do vírus do Ébola desvendou as profundas fraquezas dos sistemas de saúde oeste-africanos.
Por exemplo, explica, apenas 60 médicos exerciam na Libéria antes da epidemia do Ébola, num país que possui quatro milhões e 300 mil habitantes.
As recomendações formuladas para desenvolver sistemas de saúde mais equitativos e mais eficazes envolvem a instauração dum regime de seguro doença universal, a concentração dos esforços financeiros nos programas mais úteis e trabalhar para uma maior cooperação regional, entre outros objetivos.
-0- PANA BAL/TBM/SOC/FK/IZ 13fev2015