Agência Panafricana de Notícias

Sistema de Segurança em alerta em São Tomé por iminência de manifestações

São Tomé, São Tomé e Príncipe (PANA) - Todos os serviços de segurança e defesa estão em alerta em São Tomé e Príncipe devido a "indícios" de eventuais manifestações populares durante os festejos, este fim de semana, dos 39 anos da independência nacional, apurou a PANA sexta-feira de fonte policial.

Num comunicado, a Polícia Nacional afirma que todas as disposições já foram tomadas para reagir em caso de atos que tentem inverter a ordem no arquipélago.

“A instituição é detentora de informações segundo as quais pessoas de filiações partidárias, e não só, têm aliciado elementos da população, sobretudo jovens, para uma possível participação em manifestações hostis às autoridades nacionais", refere o documento.

A nota explica que o aliciamento tem essencialmente consistido na oferta de combustíveis, camisolas, autocolantes e valores monetários, entre outros bens económicos.

O comunicado assinado pelo comandante da Polícia Nacional, superintendente Roldão Boa Morte, adianta que foram tomadas providências em conjunto com as demais forças de segurança e ordem interna para que a comemoração do 39º aniversário da independência nacional, a 12 de julho, "decorra num clima de paz e tranquilidade".

A Polícia Nacional convida a população a não alinhar nessa "onda de vandalismo e desordem social".

No quadro dos festejos dos 39 anos da Independência nacional, as autoridades governamentais programaram várias atividades comemorativas, no centro da capital, na noite desta sexta-feira e na manhâ de sábado, sendo o desfile de tropas em parada e o discurso do Presidente santomense, Manuel Pinto da Costa, os momentos altos da efeméride.

Na noite de quinta-feira, 10 de julho, o primeiro-ministro e chefe do governo Gabriel Costa, renuiu-se com o corpo diplomático acreditado no arquipélago para informar-lhe sobre os preparativos para a realização das próximas eleições no arquipélago e as comemorações do 12 de julho.

“Aproximam-se as datas das eleições e tornava-se necessário explicar-lhes sobre o nosso grau de preparação, porque dentre esses diplomatas temos parceiros que financiam as nossas eleições, e dar lhes conta da situação política e social do nosso país”, afirmou a
ministra santomense dos Negócios Estrangeiros, Cooperação e Comunidades, Natália Umbelina.

-0- PANA RMG/IZ 11julho2014