PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Sindicatos rejeitam apelo de Presidente e mantêm greve na Nigéria
Lagos, Nigéria (PANA) – Os dois principais sindicatos da Nigéria, o Congresso Sindical (TUC) e o Congresso Trabalhista da Nigéria (NLC), declararam que a greve de protesto contra os preços elevados do combustível prevista para segunda-feira será realizada apesar dum apelo da última chance lançado pelo Presidente Goodluck Jonathan.
Numa emissão televisiva sábado, o Presidente Jonathan lançou um apelo contra a greve e solicitou o apoio dos Nigerianos à desregulação do setor petrolífero a montante, que precipitou um aumento dos preços do combustível e teve um efeito no custo dos bens e serviços.
« Os trabalhadores e os seus aliados reiteraram, em nome da população nigeriana, que esta declaração nada mudou e que as greves ilimitadas, os comícios e as manifestações de massa deverão começar à escala nacional, segunda-feira 9 de janeiro de 2012 », declararam os dois sindicatos, que afirmam, num comunicado conjunto, que « a vontade do povo nigeriano deve prevalecer sobre o de qualquer Governo no poder ».
Os trabalhadores, apoiados pelos seus aliados da sociedade civil, exigem que o Governo volte ao preço de 65 nairas para o litro de combustível (0,4 dólar americano) que era de rigor antes do aumento que faz subir o preço entre 141 e 200 nairas (entre 0,9 e 1,3 dólar americano).
Relativamente às declarações do Presidente, os sindicatos afirmaram que o ponto essencial do discurso abrangeu a baixa de 25 porcento devendo ser operada nos salários dos detentores de cargo político, omitindo se é um gesto simbólico ou uma contribuição fundamental para a retomada económica.
Os sindicatos põem igualmente em dúvida a eventualidade de os transportadores reduzirem as suas tarifas tendo em conta tal aumento, como o solicitaram as reuniões organizadas pela Administração Jonathan e os transportadores.
« Em todos os casos, não é apenas aumento do preço do transporte. Os preços dos géneros básicos como os alimentos subiram igualmente e há uma forte inflação no país”, indicaram, apelando ao Presidente a reconduzir o preço inicial de 65 nairas que poderá reduzir a tensão crescente no país.
-0- PANA SEG/ASA/SSB/IBA/MAR/TON 09jan2012
Numa emissão televisiva sábado, o Presidente Jonathan lançou um apelo contra a greve e solicitou o apoio dos Nigerianos à desregulação do setor petrolífero a montante, que precipitou um aumento dos preços do combustível e teve um efeito no custo dos bens e serviços.
« Os trabalhadores e os seus aliados reiteraram, em nome da população nigeriana, que esta declaração nada mudou e que as greves ilimitadas, os comícios e as manifestações de massa deverão começar à escala nacional, segunda-feira 9 de janeiro de 2012 », declararam os dois sindicatos, que afirmam, num comunicado conjunto, que « a vontade do povo nigeriano deve prevalecer sobre o de qualquer Governo no poder ».
Os trabalhadores, apoiados pelos seus aliados da sociedade civil, exigem que o Governo volte ao preço de 65 nairas para o litro de combustível (0,4 dólar americano) que era de rigor antes do aumento que faz subir o preço entre 141 e 200 nairas (entre 0,9 e 1,3 dólar americano).
Relativamente às declarações do Presidente, os sindicatos afirmaram que o ponto essencial do discurso abrangeu a baixa de 25 porcento devendo ser operada nos salários dos detentores de cargo político, omitindo se é um gesto simbólico ou uma contribuição fundamental para a retomada económica.
Os sindicatos põem igualmente em dúvida a eventualidade de os transportadores reduzirem as suas tarifas tendo em conta tal aumento, como o solicitaram as reuniões organizadas pela Administração Jonathan e os transportadores.
« Em todos os casos, não é apenas aumento do preço do transporte. Os preços dos géneros básicos como os alimentos subiram igualmente e há uma forte inflação no país”, indicaram, apelando ao Presidente a reconduzir o preço inicial de 65 nairas que poderá reduzir a tensão crescente no país.
-0- PANA SEG/ASA/SSB/IBA/MAR/TON 09jan2012