PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Sindicatos manifestam-se pela reposição do poder de compra em Cabo Verde
Praia, Cabo Verde (PANA) - As duas centrais sindicais cabo-verdianas convocaram para esta sexta-feira uma manifestação para exigir do Governo a tomada de medidas para repor o poder de compra perdido pelos trabalhadores nos últimos anos, apurou a PANA na cidade da Praia de fonte sindical.
A jornada de protesto, convocada pela União Nacional dos Trabalhadores de Cabo Verde - Central Sindical (UNTC-CS) e a Confederação Cabo-verdiana dos Sindicatos Livres (CCSL), vai ter lugar no feriado que assinala o Dia Internacional da Criança e deverá ocorrer, simultaneamente, em todos os pontos do arquipélago.
Trata-se da primeira vez em Cabo Verde que a UNTC-CS, tida como próxima do partido no poder (PAICV) e a CCSL, considerada próxima do maior partido da oposição (MpD), se juntam para forçar o Governo a repor o poder de compra perdido pelos trabalhadores, fixar o salário mínimo nacional e implementar o 13º mês na Administração Pública.
O presidente da CCSL admitiu que, caso o Governo de José Maria Neves não atenda as reivindicações dos trabalhadores, as duas centrais sindicais vão convocar uma greve geral, que, a acontecer, decorrerá preferencialmente antes das eleições autárquicas de 01 de julho próximo.
De acordo com alguns analistas, a concretizar-se a ameaça de greve geral, os candidatos do PAICV (Partido da Africano da Independência de Cabo Verde), formação política que suporta o Governo, podem ter de enfrentar um adversário inesperado, apesar de as questões laborais não serem da esfera do poder local.
Na semana passada, o primeiro-ministro cabo-verdiano considerou que não existem razões para manifestações e “outras reivindicações que o país poderá não suportar”, porque, segundo ele, “o ambiente laboral é bom”.
José Maria Neves acrescentou, na altura, que, da parte do seu Governo, existe a abertura total para o diálogo e uma discussão produtiva, tendo em conta, por um lado, a situação económica do país e, por outro, os interesses públicos.
-0- PANA CS/IZ 31maio2012
A jornada de protesto, convocada pela União Nacional dos Trabalhadores de Cabo Verde - Central Sindical (UNTC-CS) e a Confederação Cabo-verdiana dos Sindicatos Livres (CCSL), vai ter lugar no feriado que assinala o Dia Internacional da Criança e deverá ocorrer, simultaneamente, em todos os pontos do arquipélago.
Trata-se da primeira vez em Cabo Verde que a UNTC-CS, tida como próxima do partido no poder (PAICV) e a CCSL, considerada próxima do maior partido da oposição (MpD), se juntam para forçar o Governo a repor o poder de compra perdido pelos trabalhadores, fixar o salário mínimo nacional e implementar o 13º mês na Administração Pública.
O presidente da CCSL admitiu que, caso o Governo de José Maria Neves não atenda as reivindicações dos trabalhadores, as duas centrais sindicais vão convocar uma greve geral, que, a acontecer, decorrerá preferencialmente antes das eleições autárquicas de 01 de julho próximo.
De acordo com alguns analistas, a concretizar-se a ameaça de greve geral, os candidatos do PAICV (Partido da Africano da Independência de Cabo Verde), formação política que suporta o Governo, podem ter de enfrentar um adversário inesperado, apesar de as questões laborais não serem da esfera do poder local.
Na semana passada, o primeiro-ministro cabo-verdiano considerou que não existem razões para manifestações e “outras reivindicações que o país poderá não suportar”, porque, segundo ele, “o ambiente laboral é bom”.
José Maria Neves acrescentou, na altura, que, da parte do seu Governo, existe a abertura total para o diálogo e uma discussão produtiva, tendo em conta, por um lado, a situação económica do país e, por outro, os interesses públicos.
-0- PANA CS/IZ 31maio2012
