PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Sindicatos denunciam ameaças contra jornalistas no Burkina Faso
Ouagadougou, Burkina Faso (PANA) – Os sindicatos dos jornalistas burkinabes denunciaram e condenaram com firmeza, no fim de semana passado, a obstinação brutal contra a imprensa e os jornalistas neste período de golpe de Estado em que pelo menos cinco jornalistas foram agredidos por elementos da junta militar.
Segundo os sindicatos da imprensa, desde 16 de setembro de 2015 e o sequestro do Governo burkinabe pelo Regimento de Segurança Presidencial (RSP), « assiste-se a uma violação sem precedentes das liberdades de manifestações (…) e da liberdade da imprensa » pelo Conselho Nacional para a Democracia (CND) dirigido pelo general Gilbert Diendéré.
Pelo menos cinco jornalistas foram agredidos fisicamente no exercício da sua profissão, ao passo que várias instalações de órgãos de comunicação social receberam a visita de militares, obrigando-os a cessar as suas atividades.
Na sua declaração, os sindicatos advertem os golpistas contra o seu "objetivo funesto de censurar a imprensa", lembrando-lhes que qualquer regime que tem por finalidade a censura da imprensa torna-se inevitavelmnte culpado de violações massivas dos direitos humanos e vira-se para a ditadura.
« Gostaríamos sobretudo de chamar a atenção da comunidade internacional numa altura em que ela inicia negociações com o general Diendéré e os seus milicianos do RSP estes censuram a imprensa », explicaram.
« Nunca neste país, tal atrocidade abateu-se sobre a imprensa e os seus profissionais, mesmo durante o regime de (ex-Presidente deposto) Blaise Compaoré, o mestre do Presidente golpista Gilbert Diendéré », acrescentaram.
O general Gilbert Diendéré, homem de confiança do ex-Presidente Blaise Compaoré, na liderança duma unidade de elite do Regimento de Segurança Presidencial destituiu o Presidente e o Governo de transição, quarta-feira passada, antes de tomar o poder.
Os medianeiros oeste-africanos, os Presidentes senegalês, Macky Sall, e beninense, Yayi Boni, chegaram ao Burkina Faso sexta-feira última para tentar apaziguar a situação após o golpe de Estado.
-0- PANA NDT/BEH/IBA/FK/TON 21set2015
Segundo os sindicatos da imprensa, desde 16 de setembro de 2015 e o sequestro do Governo burkinabe pelo Regimento de Segurança Presidencial (RSP), « assiste-se a uma violação sem precedentes das liberdades de manifestações (…) e da liberdade da imprensa » pelo Conselho Nacional para a Democracia (CND) dirigido pelo general Gilbert Diendéré.
Pelo menos cinco jornalistas foram agredidos fisicamente no exercício da sua profissão, ao passo que várias instalações de órgãos de comunicação social receberam a visita de militares, obrigando-os a cessar as suas atividades.
Na sua declaração, os sindicatos advertem os golpistas contra o seu "objetivo funesto de censurar a imprensa", lembrando-lhes que qualquer regime que tem por finalidade a censura da imprensa torna-se inevitavelmnte culpado de violações massivas dos direitos humanos e vira-se para a ditadura.
« Gostaríamos sobretudo de chamar a atenção da comunidade internacional numa altura em que ela inicia negociações com o general Diendéré e os seus milicianos do RSP estes censuram a imprensa », explicaram.
« Nunca neste país, tal atrocidade abateu-se sobre a imprensa e os seus profissionais, mesmo durante o regime de (ex-Presidente deposto) Blaise Compaoré, o mestre do Presidente golpista Gilbert Diendéré », acrescentaram.
O general Gilbert Diendéré, homem de confiança do ex-Presidente Blaise Compaoré, na liderança duma unidade de elite do Regimento de Segurança Presidencial destituiu o Presidente e o Governo de transição, quarta-feira passada, antes de tomar o poder.
Os medianeiros oeste-africanos, os Presidentes senegalês, Macky Sall, e beninense, Yayi Boni, chegaram ao Burkina Faso sexta-feira última para tentar apaziguar a situação após o golpe de Estado.
-0- PANA NDT/BEH/IBA/FK/TON 21set2015