PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Sindicato sul-africano exige demissão de Presidente da República
Cidade do Cabo, África do Sul (PANA) - O Sindicato Nacional dos Metalúrgicos da África do Sul (NUMSA) exigiu a demissão do Presidente sul-africano, Jacob Zuma, por virtude do escândalo em que ele é acusado de avultados fundos públicos em obras de restauro da casa particular, apurou PANA esta quarta-feira.
A reclamação deste influente sindicato da África do Sul acontece apenas uma semana depois de o Presidente Zuma, ter sido vaiado diante de numerosos líderes e telespetadores do mundo inteiro, durante a homenagem ao finado ex-Presidente sul-africano, Nelson Mandela.
Durante o seu Congresso Nacional Especial organizado terça-feira em Boksburg, perto de Joanesburgo, a capital económica do país, responsáveis da NUMSA interrorgaram-se por que os seus membros continuarão a votar no Congresso Nacional Africano (ANC, partido no poder) enquanto o partido abandonou a Carta da Liberdade, seu documento fundador.
Para este sindicato, 20 milhões de dólares americanos de fundos públicos gastos para obras de de renovação duma residência privada de Zuma devem ser uma razão suficiente para que "ele se demita por respeito pelos pobres".
Composta por 338 mil membros, a NUMSA é o primeiro sindicato filiado na Confederação dos Sindicatos Sul-Africanos (COSATU), órgão conciliador dos sindicatos e potente aliado do ANC.
O secretário-geral da NUMSA, Irvi Jim, advertiu que o partido no poder será tratado como o regime do apartheid se se comportar mal.
O presidente do sindicato, Andrew Chirw, considerou, por seu turno, que a demissão de Zuma vai preservar a herança de Mandela, "que nos ensinou que as necessidades da população devem ser prioritárias em relação às necessidades pessoais dos líderes".
Delegados da NUMSA deixaram entender que vão examinar a possibilidade de boicotar o ANC para formar um partido dos trabalhadores capaz de participar nas eleições gerais de 2014.
-0- PANA CU/SEG/NFB/JSG/MAR/DD 19dez2013
A reclamação deste influente sindicato da África do Sul acontece apenas uma semana depois de o Presidente Zuma, ter sido vaiado diante de numerosos líderes e telespetadores do mundo inteiro, durante a homenagem ao finado ex-Presidente sul-africano, Nelson Mandela.
Durante o seu Congresso Nacional Especial organizado terça-feira em Boksburg, perto de Joanesburgo, a capital económica do país, responsáveis da NUMSA interrorgaram-se por que os seus membros continuarão a votar no Congresso Nacional Africano (ANC, partido no poder) enquanto o partido abandonou a Carta da Liberdade, seu documento fundador.
Para este sindicato, 20 milhões de dólares americanos de fundos públicos gastos para obras de de renovação duma residência privada de Zuma devem ser uma razão suficiente para que "ele se demita por respeito pelos pobres".
Composta por 338 mil membros, a NUMSA é o primeiro sindicato filiado na Confederação dos Sindicatos Sul-Africanos (COSATU), órgão conciliador dos sindicatos e potente aliado do ANC.
O secretário-geral da NUMSA, Irvi Jim, advertiu que o partido no poder será tratado como o regime do apartheid se se comportar mal.
O presidente do sindicato, Andrew Chirw, considerou, por seu turno, que a demissão de Zuma vai preservar a herança de Mandela, "que nos ensinou que as necessidades da população devem ser prioritárias em relação às necessidades pessoais dos líderes".
Delegados da NUMSA deixaram entender que vão examinar a possibilidade de boicotar o ANC para formar um partido dos trabalhadores capaz de participar nas eleições gerais de 2014.
-0- PANA CU/SEG/NFB/JSG/MAR/DD 19dez2013
