PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Sindicato santomense denuncia peculato de $ 2 milhões doados pelos Estados Unidos
São Tomé, São Tomé e Príncipe (PANA) - O Sindicato dos Trabalhadores do Estado (STE) em São Tomé e Príncipe pediu esclarecimentos sobre o paradeiro de cerca dois milhões de dólares doados pelo Governo americano para a realização de estudos de viabilidade da construção de um porto em águas profundas em Fernão Dias, zona norte de São Tomé.
Em declarações sexta-feira à PANA, o secretário-geral do STE, Aurélio Silva, acusou o ex-diretor do Gabinete de Estudos de Portos em Águas Profundas (GIPE), Tony Aguiar, de ter envolvido a sua empresa de segurança privada na gestão dos fundos em causa.
Ele afirmou que decidiu pedir esclarecimentos sobre o paradeiro do dinheiro depois de saber que, em 2011, o então ministro das Infraestruturas, Obras Publicas e Recursos Naturais, Carlos Vila, extinguiu o Gabinete de Estudos de Portos em Agua Profundas.
Apesar da sua extinção, disse, foram efetuados em 2013 pagamentos em nome do GIPE cujos comprovativos dos cheques emitidos estão na sua posse.
O sindicalista alertou que o caso não é do conhecimento de Carlos Vila Nova, que atualmente é ministro das Infraestruturas, Recursos Naturais e Meio Ambiente.
Ele disse estar desapontado com a situação por entender que os dois milhões de dólares doados pelo Governo americano deveriam ajudar a tirar cinco mil Santomenses do desemprego "em vez de sustentar um grupo de amigos de Tony Aguiar".
Aurélio Silva desvalorizou a queixa-crime introduzida no Ministério Público por Tony Aguiar, no qual o seu advogado, Filinto Costa Alegre, exige a "reposição da verdade", ignorada entretanto pelo sindicalista que afirma estar "munido de provas".
“Eu conheço todos esses elementos que participaram no GIPE, gabinete que geriu os fundos americanos, e Tony Aguiar foi diretor do projeto”, disse.
Assegurou estar tranquilo perante as ameaças de que tem sido alvo, desde que tornou público o caso, na televisão estatal TVS, a 23 de fevereiro passado.
O sindicalista prometeu apresentar as provas em tribunal e tranquilizou os colegas, familiares e seus próximos para ficarem calmos "que o dinheiro do povo santomense deve ser reposto".
-0- PANA RMG/IZ 04abril2015
Em declarações sexta-feira à PANA, o secretário-geral do STE, Aurélio Silva, acusou o ex-diretor do Gabinete de Estudos de Portos em Águas Profundas (GIPE), Tony Aguiar, de ter envolvido a sua empresa de segurança privada na gestão dos fundos em causa.
Ele afirmou que decidiu pedir esclarecimentos sobre o paradeiro do dinheiro depois de saber que, em 2011, o então ministro das Infraestruturas, Obras Publicas e Recursos Naturais, Carlos Vila, extinguiu o Gabinete de Estudos de Portos em Agua Profundas.
Apesar da sua extinção, disse, foram efetuados em 2013 pagamentos em nome do GIPE cujos comprovativos dos cheques emitidos estão na sua posse.
O sindicalista alertou que o caso não é do conhecimento de Carlos Vila Nova, que atualmente é ministro das Infraestruturas, Recursos Naturais e Meio Ambiente.
Ele disse estar desapontado com a situação por entender que os dois milhões de dólares doados pelo Governo americano deveriam ajudar a tirar cinco mil Santomenses do desemprego "em vez de sustentar um grupo de amigos de Tony Aguiar".
Aurélio Silva desvalorizou a queixa-crime introduzida no Ministério Público por Tony Aguiar, no qual o seu advogado, Filinto Costa Alegre, exige a "reposição da verdade", ignorada entretanto pelo sindicalista que afirma estar "munido de provas".
“Eu conheço todos esses elementos que participaram no GIPE, gabinete que geriu os fundos americanos, e Tony Aguiar foi diretor do projeto”, disse.
Assegurou estar tranquilo perante as ameaças de que tem sido alvo, desde que tornou público o caso, na televisão estatal TVS, a 23 de fevereiro passado.
O sindicalista prometeu apresentar as provas em tribunal e tranquilizou os colegas, familiares e seus próximos para ficarem calmos "que o dinheiro do povo santomense deve ser reposto".
-0- PANA RMG/IZ 04abril2015