PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Sindicato queniano denuncia sexismo e racismo nas Nações Unidas
Nairobi- Quénia (PANA) -- O Congresso dos Sindicatos do Quénia (COTU) lançou, quarta-feira, um cáustico ataque contra o Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, devido à demissão, há duas semanas, de Anna Tibaijuka do posto de directora-geral da Representação das Nações Unidas em Nairobi encarregue de supervisionar a protecção das instalações humanas e a aplicação das políticas ligadas às mudanças climáticas.
O despedimento de Tibaijuka, de nacionalidade tanzaniana, que era uma das mulheres africanas da alta hierarquia das Nações Unidas, suscitou uma controvérsia, nomeadamente entre os Estados africanos que defendem que esta decisão foi motivada antes pelo "racismo e pelo sexismo" que por outra coisa.
Num comunicado, o COTU nota que "o trabalho de Tibaijuka foi exemplar e como única mulher chefe da Representação das Nações Unidas em Nairobi (UNON), o seus resultados falam a favor dela.
Não compreendemos os critérios que a ONU utilizou para a demitir do seu posto de directora-geral".
"A discriminação contra a sua pessoa enquanto mulher e africana aparece como a causa do seu despedimento.
Pensamos que Tibaijuka foi tratada de maneira injusta como mulher e Africana, apesar dos seus excelentes resultados enquanto directora-geral", acrescenta o comunicado.
Quinze dias após a sua substituição pelo Alemão Achim Steiner, a tensão continua viva na sede regional da ONU na capital queniana, que emprega mais de três mil pessoas provenientes do mundo inteiro.
Os escritórios de Nairobi, os mais vastos depois da sede de Nova Iorque, albergam a sede do Programa da ONU para o Ambiente (PNUE), que desempenha um papel crítico na difusão das políticas visando impedir o mundo de se dirigir para um apocalipse climático.
O comunicado do COTU denuncia o racismo estabelecido na ONU, dizendo que "nós condenamos nos termos mais fortes possíveis a prática ultrapassada da discriminação racial nas representações da ONU, onde as pessoas não foram contratadas pelos desempenhos mais pela sua origem racial e pelo seu género".
Tibaijuka foi informada sobre a sua exoneração por Steiner, que era o seu subalterno.
"Nós os membros do Congresso dos Sindicatos do Quénia, estamos chocados pelo facto de que o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, não teve a cortesia de consultar o país hóspede e o resto da comunidade internacional antes de demitir Tibaijuka de maneira abusiva", denunciou o COTU.
Ele acrescenta que "é igualmente chocante (enquanto a ONU continua a preconizar a promoção da igualdade de género no mundo), que o seu Secretário-Geral esteja a retrogradar uma mulher africana, que é a única mulher nomeada directora-geral duma representação da ONU".
O comunicado exprime a indignação que isto representa para os Africanos de ter uma representação no continente que reforça a segmentação racial e por género, e não luta contra estes dois vícios.
"É insensato ter uma sede da ONU em Nairobi que preconiza a luta contra a segregação ao passo que pratica a discriminação e a segregação no seu seio", conclui o comunicado do COTU.
O despedimento de Tibaijuka, de nacionalidade tanzaniana, que era uma das mulheres africanas da alta hierarquia das Nações Unidas, suscitou uma controvérsia, nomeadamente entre os Estados africanos que defendem que esta decisão foi motivada antes pelo "racismo e pelo sexismo" que por outra coisa.
Num comunicado, o COTU nota que "o trabalho de Tibaijuka foi exemplar e como única mulher chefe da Representação das Nações Unidas em Nairobi (UNON), o seus resultados falam a favor dela.
Não compreendemos os critérios que a ONU utilizou para a demitir do seu posto de directora-geral".
"A discriminação contra a sua pessoa enquanto mulher e africana aparece como a causa do seu despedimento.
Pensamos que Tibaijuka foi tratada de maneira injusta como mulher e Africana, apesar dos seus excelentes resultados enquanto directora-geral", acrescenta o comunicado.
Quinze dias após a sua substituição pelo Alemão Achim Steiner, a tensão continua viva na sede regional da ONU na capital queniana, que emprega mais de três mil pessoas provenientes do mundo inteiro.
Os escritórios de Nairobi, os mais vastos depois da sede de Nova Iorque, albergam a sede do Programa da ONU para o Ambiente (PNUE), que desempenha um papel crítico na difusão das políticas visando impedir o mundo de se dirigir para um apocalipse climático.
O comunicado do COTU denuncia o racismo estabelecido na ONU, dizendo que "nós condenamos nos termos mais fortes possíveis a prática ultrapassada da discriminação racial nas representações da ONU, onde as pessoas não foram contratadas pelos desempenhos mais pela sua origem racial e pelo seu género".
Tibaijuka foi informada sobre a sua exoneração por Steiner, que era o seu subalterno.
"Nós os membros do Congresso dos Sindicatos do Quénia, estamos chocados pelo facto de que o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, não teve a cortesia de consultar o país hóspede e o resto da comunidade internacional antes de demitir Tibaijuka de maneira abusiva", denunciou o COTU.
Ele acrescenta que "é igualmente chocante (enquanto a ONU continua a preconizar a promoção da igualdade de género no mundo), que o seu Secretário-Geral esteja a retrogradar uma mulher africana, que é a única mulher nomeada directora-geral duma representação da ONU".
O comunicado exprime a indignação que isto representa para os Africanos de ter uma representação no continente que reforça a segmentação racial e por género, e não luta contra estes dois vícios.
"É insensato ter uma sede da ONU em Nairobi que preconiza a luta contra a segregação ao passo que pratica a discriminação e a segregação no seu seio", conclui o comunicado do COTU.