Sindicato processa empresas colaboradoras de regime do apartheid

Cidade do Cabo- África do Sul (PANA) -- O Congresso dos Sindicatos da África do Sul (COSATU) anunciou que iria juntar-se à acção colectiva intentada junto de Tribunais norte-americanos contra empresas que teriam colaborado com o regime do apartheid.
Patrick Craven, responsável do COSATU, declarou que a decisão da sua central de juntar-se a esta acção colectiva repousava na convicção de que o sistema do apartheid se baseou no facto de que uma minoria branca fez o máximo para explorar uma mão-de-obra maleável e barata para aproveitar dos vastos recursos naturais do país, em particular das suas riquezas mineiras.
"Os nossos membros eram os mais afectados por esta política e as nossas organizações estiveram na vanguarda do movimento anti- apartheid", afirmou.
Há três semanas, o Governo norte-americano pediu a um Tribunal de Apelação dos Estados Unidos para rejeitar a tentativa das empresas de pressionar para o abandono dos pedidos de compensações de que elas foram objecto.
Entre as empresas incriminadas figuram as norte-americanas Ford, General Motors, Dimler-Chrysler, Rheinmetall e IBM.