PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Sindicalistas exigem inquérito sobre morte de jornalista camaronês
Doualá- Camarões (PANA) -- O Sindicato Nacional dos Jornalistas dos Camarões (SNJC) e o Comité para a Protecção dos Jornalistas (CPJ), um organismo sediado em Nova Iorque, nos Estados Unidos, pediram ao Governo camaronês a instauração duma comissão de inquérito independente sobre a morte em detenção do jornalista Bibi Ngota.
Nos seus comunicados respectivos transmitidos à PANA, as duas organizações exprimem a sua indignação pela "morte em condições confusas" do jornalista Bibi Ngota, director do semanário Cameroun Express, em detenção preventiva na prisão central de Yaoundé, a capital camaronesa, quarta-feira à noite.
O SNJC denuncia nomeadamente "uma violação grave dos direitos humanos" e a negligência das autoridades face às advertências da sua família e da sua empresa sobre os riscos da sua detenção à sua saúde e segurança.
Por seu turno, o CPJ responsabiliza "directamente" as autoridades camaronesas pela morte de Ngota, a quem "foi recusado tratamento médico apropriado durante a sua detenção".
O CPJ quer igualmente obter das autoridades a garantia de que "os três outros jornalistas em prisão beneficiarão dum tratamento médico adequado".
Os problemas de Bibi Ngota começaram em Fevereiro passado quando ele ficou secretamente detido, pela primeira vez, nas instalações da Direcção Nacional da Contra Espionagem (DGRE, ex-Cener) com três outros jornalistas, designadamente Serge Sabouang, Robert Mintsa e Hervé Nko'o.
Estes últimos são respectivamente directores dos bimensários "La Nation" e "Le Devoir" e repórter do semanário "Bebela", detidos quando investigavam sobre as chamadas "retrocomissões" em que estariam implicadas várias personalidades do Estado ligadas à gestão pública do sector petrolífero.
Segundo testemunhos familiares após a sua libertação, eles teriam sofrido torturas e violências corporais atrozes que afectaram o seu estado de saúde.
Eles foram detidos e inculpados novamente pela Justiça por "falsificação de documentos e usurpação da insíngia do Estado" por queixa do secretário-geral da Presidência, Laurent Esso.
Apesar do estado de saúde de Bibi Ngota e dos seus outros companheiros, as autoridades judiciárias e penitenciárias manifestaram a indiferença a todos os procedimentos da família e das suas empresas para que eles fossem transferidos para uma unidade de saúde com vista a seguir um tratamento apropriado.
Nos seus comunicados respectivos transmitidos à PANA, as duas organizações exprimem a sua indignação pela "morte em condições confusas" do jornalista Bibi Ngota, director do semanário Cameroun Express, em detenção preventiva na prisão central de Yaoundé, a capital camaronesa, quarta-feira à noite.
O SNJC denuncia nomeadamente "uma violação grave dos direitos humanos" e a negligência das autoridades face às advertências da sua família e da sua empresa sobre os riscos da sua detenção à sua saúde e segurança.
Por seu turno, o CPJ responsabiliza "directamente" as autoridades camaronesas pela morte de Ngota, a quem "foi recusado tratamento médico apropriado durante a sua detenção".
O CPJ quer igualmente obter das autoridades a garantia de que "os três outros jornalistas em prisão beneficiarão dum tratamento médico adequado".
Os problemas de Bibi Ngota começaram em Fevereiro passado quando ele ficou secretamente detido, pela primeira vez, nas instalações da Direcção Nacional da Contra Espionagem (DGRE, ex-Cener) com três outros jornalistas, designadamente Serge Sabouang, Robert Mintsa e Hervé Nko'o.
Estes últimos são respectivamente directores dos bimensários "La Nation" e "Le Devoir" e repórter do semanário "Bebela", detidos quando investigavam sobre as chamadas "retrocomissões" em que estariam implicadas várias personalidades do Estado ligadas à gestão pública do sector petrolífero.
Segundo testemunhos familiares após a sua libertação, eles teriam sofrido torturas e violências corporais atrozes que afectaram o seu estado de saúde.
Eles foram detidos e inculpados novamente pela Justiça por "falsificação de documentos e usurpação da insíngia do Estado" por queixa do secretário-geral da Presidência, Laurent Esso.
Apesar do estado de saúde de Bibi Ngota e dos seus outros companheiros, as autoridades judiciárias e penitenciárias manifestaram a indiferença a todos os procedimentos da família e das suas empresas para que eles fossem transferidos para uma unidade de saúde com vista a seguir um tratamento apropriado.