PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Silêncio resignado de principais rádios privadas independentes do Burundi
Bujumbura, Burundi (PANA) – O Dia Mundial da Rádio, edição de 2017, coincidiu, esta segunda-feira, com 22 meses de silêncio imposto dos principais órgãos de comunicação audiovisuais privados independentes no Burundi, onde foram destruídos fisicamente na confusão da tentativa de golpe de Estado frustrada de maio de 2015.
O saque da Rádio Pública Africana (RPA), da Radiotelevisão Renaissance, da Rádio Bonesha FM e da Rádio Isanganiro ocorreu pouco tempo depois de abrir as suas antenas aos líderes dos amotinados para reivindicar a tentativa de golpe de Estado.
A Rádio Rema FM, conhecida como próxima do partido no poder, foi incendiada por presumíveis amotinados na sequência da tentativa de golpe de Estado.
Acões judiciais estão em curso contra a RPA, a Renaissance e a Bonesha FM, atingidas nos casos de Isanganiro e da Rema FM depois de inocentadas pelo Ministério Público, no ano passado.
O porta-voz do Conselho Nacional da Comunicação (CNC, órgão regulador da imprensa), Gabril Bihumugani, afirmou que não é a suspensão das emissões das três rádios que pode minar a liberdade da imprensa no Burundi, onde 27 outros órgãos audiovisuais estão operacionais.
Na primeira posição desta imprensa operacional figura a Radiotelevisão Nacional do Burundi (RTNB, pública), sendo as restantes órgãos de imprensa comunitários e confessionais de alcance geográfico limitado.
O Burundi é um país de tradição oral reconhecida onde a rádio desempenha um papel de primeiro plano na comunicação e na informação pública.
-0- PANA FB/BEH/FK/IZ 13fev2017
O saque da Rádio Pública Africana (RPA), da Radiotelevisão Renaissance, da Rádio Bonesha FM e da Rádio Isanganiro ocorreu pouco tempo depois de abrir as suas antenas aos líderes dos amotinados para reivindicar a tentativa de golpe de Estado.
A Rádio Rema FM, conhecida como próxima do partido no poder, foi incendiada por presumíveis amotinados na sequência da tentativa de golpe de Estado.
Acões judiciais estão em curso contra a RPA, a Renaissance e a Bonesha FM, atingidas nos casos de Isanganiro e da Rema FM depois de inocentadas pelo Ministério Público, no ano passado.
O porta-voz do Conselho Nacional da Comunicação (CNC, órgão regulador da imprensa), Gabril Bihumugani, afirmou que não é a suspensão das emissões das três rádios que pode minar a liberdade da imprensa no Burundi, onde 27 outros órgãos audiovisuais estão operacionais.
Na primeira posição desta imprensa operacional figura a Radiotelevisão Nacional do Burundi (RTNB, pública), sendo as restantes órgãos de imprensa comunitários e confessionais de alcance geográfico limitado.
O Burundi é um país de tradição oral reconhecida onde a rádio desempenha um papel de primeiro plano na comunicação e na informação pública.
-0- PANA FB/BEH/FK/IZ 13fev2017