PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Shell vende sucursal em Cabo Verde
Praia- Cabo Verde (PANA) -- A Shell Cabo Verde é uma das 21 sucursais no continente africano da empresa anglo-neerlandesa do ramo de combustíveis que vão ser vendidas no âmbito de um processo que visa eliminar negócios menos rentáveis da multinacional, apurou a PANA quinta-feira junto da petrolífera.
Em declarações à Rádio Cabo-verdiana (RCV, pública), o director-geral da Shell Cabo Verde, Emanuel St`Aubyn, revelou que já existem potenciais interessados na compra da sucursal e todas as suas infraestruturas e equipamentos espalhados por todo o arquipélago.
Emanuel St`Aubyn disse que, até ao momento, a Shell já recebeu indicações do mercado de que há potenciais interessados por fazer o negócio num só pacote, estando a empresa a analisar as propostas que já tem em cima da mesa.
Entretanto, o director-geral da Shell Cabo Verde garantiu que a venda da sucursal não vai pôr em causa nenhum dos compromissos assumidos, entre os quais a criação da empresa única de logística de combustíveis, em parceria com a também petrolífera ENACOL e o Estado de Cabo Verde.
A criação de uma empresa para se ocupar em exclusivo da importação, armazenamento e distribuição de produtos derivados do petróleo em Cabo Verde é um projecto do Governo cabo-verdiano que visa eliminar custos adicionais que se verificam actualmente neste sector e que têm impacto directo no preço dos combustíveis junto dos consumidores.
Este processo vem-se desenrolando há já alguns anos e as duas petrolíferas que actuam no mercado cabo-verdiano (Shell e ENACOL) ainda não conseguiram chegar a um entendimento final com o Governo.
"Estamos numa fase muitíssima adiantada, mas faltam afinar alguns aspectos", disse Emanuel St`Aubyn à RCV, garantindo que uma vez ajustados esses aspectos entrar-se-á na definição dos calendários de implementação e do espaço necessário para concretizar o projecto.
O director-geral da Shell Cabo Verde acrescentou que o projecto da criação da empresa única de logística de combustíveis "não é fácil e tem que andar devagarinho e com passos certos para poder dar certo".
Ao longo dos mais de 90 anos em que está em Cabo Verde, a Shell deteve sempre o domínio do mercado de combustíveis do arquipélago, mas, no ano passado, a Empresa Nacional de Combustíveis (ENCOL), participada pela angolana Sonangol e pela portuguesa Galp, passou a liderar o mercado ao obter uma quota de 54,8 porcento.
Para além de Cabo Verde, a reestruturação deve atingir as actividades da Shell em Marrocos, Argélia, Tunísia, Egipto, Côte d'Ivoire, Burkina Faso, Gana, Togo, Senegal, Mali, Guiné-Conakry, Quénia, Uganda, Tanzânia, Botswana, Namíbia, Madagáscar, Maurícias e Reunião.
"Esta decisão faz parte dos nossos esforços para redefinir o nosso papel no mercado global de downstream", explicou o vice-presidente executivo da Shell Oil Products África, Xavier le Mintier.
Ele sublinhou que a multinacional vai concentrar o capital em grandes projectos que podem aumentar o stock e a distribuição de petróleo e gás.
Em declarações à Rádio Cabo-verdiana (RCV, pública), o director-geral da Shell Cabo Verde, Emanuel St`Aubyn, revelou que já existem potenciais interessados na compra da sucursal e todas as suas infraestruturas e equipamentos espalhados por todo o arquipélago.
Emanuel St`Aubyn disse que, até ao momento, a Shell já recebeu indicações do mercado de que há potenciais interessados por fazer o negócio num só pacote, estando a empresa a analisar as propostas que já tem em cima da mesa.
Entretanto, o director-geral da Shell Cabo Verde garantiu que a venda da sucursal não vai pôr em causa nenhum dos compromissos assumidos, entre os quais a criação da empresa única de logística de combustíveis, em parceria com a também petrolífera ENACOL e o Estado de Cabo Verde.
A criação de uma empresa para se ocupar em exclusivo da importação, armazenamento e distribuição de produtos derivados do petróleo em Cabo Verde é um projecto do Governo cabo-verdiano que visa eliminar custos adicionais que se verificam actualmente neste sector e que têm impacto directo no preço dos combustíveis junto dos consumidores.
Este processo vem-se desenrolando há já alguns anos e as duas petrolíferas que actuam no mercado cabo-verdiano (Shell e ENACOL) ainda não conseguiram chegar a um entendimento final com o Governo.
"Estamos numa fase muitíssima adiantada, mas faltam afinar alguns aspectos", disse Emanuel St`Aubyn à RCV, garantindo que uma vez ajustados esses aspectos entrar-se-á na definição dos calendários de implementação e do espaço necessário para concretizar o projecto.
O director-geral da Shell Cabo Verde acrescentou que o projecto da criação da empresa única de logística de combustíveis "não é fácil e tem que andar devagarinho e com passos certos para poder dar certo".
Ao longo dos mais de 90 anos em que está em Cabo Verde, a Shell deteve sempre o domínio do mercado de combustíveis do arquipélago, mas, no ano passado, a Empresa Nacional de Combustíveis (ENCOL), participada pela angolana Sonangol e pela portuguesa Galp, passou a liderar o mercado ao obter uma quota de 54,8 porcento.
Para além de Cabo Verde, a reestruturação deve atingir as actividades da Shell em Marrocos, Argélia, Tunísia, Egipto, Côte d'Ivoire, Burkina Faso, Gana, Togo, Senegal, Mali, Guiné-Conakry, Quénia, Uganda, Tanzânia, Botswana, Namíbia, Madagáscar, Maurícias e Reunião.
"Esta decisão faz parte dos nossos esforços para redefinir o nosso papel no mercado global de downstream", explicou o vice-presidente executivo da Shell Oil Products África, Xavier le Mintier.
Ele sublinhou que a multinacional vai concentrar o capital em grandes projectos que podem aumentar o stock e a distribuição de petróleo e gás.