PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Shell multada em $ 5 biliões por maré negra na Nigéria
Lagos, Nigéria (PANA) – A Agência Nacional de Deteção e Respostas às Marés Negras da Nigéria (NOSDRA, sigla em inglês) multou em cinco biliões de dólares americanos a filial nigeriana da firma petrolífera Royal Dutch Shell pelos derrames de petróleo de 2011 em Bonga, no Delta do Níger, região produtora de petróleo da Nigéria, noticiou a imprensa local.
Segundo a fonte, o montante da multa imposta à Shell Petroleum and Development Company (SPDC) foi anunciado pelo diretor-geral de NOSDRA, Peter Idabor.
Ele garantiu que esta multa terá um efeito dissuasor sobre as outras firmas que tratam com negligência as atividades destruidoras do ambiente, acrescentando que "a impunidade de que a Shell e os seus aliados gozaram até agora na região do Delta do Níger deve ser levantada para se proteger o futuro e a população da Nigéria e do seu ambiente".
No entanto, Idabor disse que, no termo da avaliação pós-impacto, serão feitas recomendações sobre as compensações a pagar às comunidades afetadas por esta grande maré negra.
A Agência está a estudar o relatório de avaliação sobre a maré negra, surgida em dezembro de 2011 e que se propagou sobre 100 milhas náuticas até à costa, privando os pescadores das regiões de Bayelsa e do Delta dos seus meios de subsistência, disse.
Também a Agência Nigeriana de Admnistração e Segurança Marítimas (NIMASA), uma outra agência governamental, pediu recentemente a Shell que pague seis biliões e 500 milhões de dólares americanos a título de compensação às vítimas da maré negra.
Para os analistas, Shell poderá contestar a multa e a compensação perante os tribunais.
A região petrolífera do Delta do Níger é vítima de marés negras recorrentes que destroem o seu ambiente.
-0- PANA SEG/NFB/TBM/IBA/CJB/IZ 06fev2014
Segundo a fonte, o montante da multa imposta à Shell Petroleum and Development Company (SPDC) foi anunciado pelo diretor-geral de NOSDRA, Peter Idabor.
Ele garantiu que esta multa terá um efeito dissuasor sobre as outras firmas que tratam com negligência as atividades destruidoras do ambiente, acrescentando que "a impunidade de que a Shell e os seus aliados gozaram até agora na região do Delta do Níger deve ser levantada para se proteger o futuro e a população da Nigéria e do seu ambiente".
No entanto, Idabor disse que, no termo da avaliação pós-impacto, serão feitas recomendações sobre as compensações a pagar às comunidades afetadas por esta grande maré negra.
A Agência está a estudar o relatório de avaliação sobre a maré negra, surgida em dezembro de 2011 e que se propagou sobre 100 milhas náuticas até à costa, privando os pescadores das regiões de Bayelsa e do Delta dos seus meios de subsistência, disse.
Também a Agência Nigeriana de Admnistração e Segurança Marítimas (NIMASA), uma outra agência governamental, pediu recentemente a Shell que pague seis biliões e 500 milhões de dólares americanos a título de compensação às vítimas da maré negra.
Para os analistas, Shell poderá contestar a multa e a compensação perante os tribunais.
A região petrolífera do Delta do Níger é vítima de marés negras recorrentes que destroem o seu ambiente.
-0- PANA SEG/NFB/TBM/IBA/CJB/IZ 06fev2014
