PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Setores chaves africanos ameaçados por aquecimento climático
Addis Abeba, Etiópia (PANA) - Setores chaves africanos estão gravemente ameaçados pelo aquecimento climático, advertiram sábado último participantes na Segunda Conferência sobre as Mudanças Climáticas e Desenvolvimento (CDDA-II) iniciada sexta-feira última em Addis Abeba.
Os participantes notaram com efeito que África está confrontada com uma grave ameaça do aquecimento climático que deverá afetar os setores chaves como a agricultura, o abastecimento de água, a energia e a segurança regional.
Embora tenha pouca responsabilidade pelas emissões de gás com efeito de estufa, África sofre enormemente dos efeitos negativos das mudanças climáticas e, daqui 2020, algumas regiões deste continente poderão ver o rendimento das suas culturas pluviais diminuir em mais de 50 porcento, segundo documentos divulgados no quadro desta reunião que concerne ao "avanço dos conhecimentos, das políticas e práticas em matéria de mudança climática e de desenvolvimento".
Estes documentos indicam que, no mesmo período, cerca de 75 a 250 milhões de pessoas poderão ser ameaçadas pela penúria de água, com incidências mais notáveis sobre as crianças.
Segundo o Banco Mundial (BM), os custos da adaptação às mudanças climáticas em África estimam-se em cerca de 18 biliões de dólares americanos.
Colocar África na via dum crescimento com fraca emissão de carbono poderá custar entre 22 e 30 biliões de dólares americanos por ano até 2015 e entre 52 e 68 biliões anuais até 2030, de acordo com o BM.
"É pouco provável que os países africanos possam mobilizar tantos montantes a nível nacional e eles não deverão fazê-lo tendo em conta a sua muito fraca responsabilidade (talvez não não sejam quase responsáveis pelas mudanças climáticas atendendo aos seus parcos meios financeiros e tecnológicos", sublinha-se.
-0- PANA IT/JSG/SOC/MAR/DD 21out2012
Os participantes notaram com efeito que África está confrontada com uma grave ameaça do aquecimento climático que deverá afetar os setores chaves como a agricultura, o abastecimento de água, a energia e a segurança regional.
Embora tenha pouca responsabilidade pelas emissões de gás com efeito de estufa, África sofre enormemente dos efeitos negativos das mudanças climáticas e, daqui 2020, algumas regiões deste continente poderão ver o rendimento das suas culturas pluviais diminuir em mais de 50 porcento, segundo documentos divulgados no quadro desta reunião que concerne ao "avanço dos conhecimentos, das políticas e práticas em matéria de mudança climática e de desenvolvimento".
Estes documentos indicam que, no mesmo período, cerca de 75 a 250 milhões de pessoas poderão ser ameaçadas pela penúria de água, com incidências mais notáveis sobre as crianças.
Segundo o Banco Mundial (BM), os custos da adaptação às mudanças climáticas em África estimam-se em cerca de 18 biliões de dólares americanos.
Colocar África na via dum crescimento com fraca emissão de carbono poderá custar entre 22 e 30 biliões de dólares americanos por ano até 2015 e entre 52 e 68 biliões anuais até 2030, de acordo com o BM.
"É pouco provável que os países africanos possam mobilizar tantos montantes a nível nacional e eles não deverão fazê-lo tendo em conta a sua muito fraca responsabilidade (talvez não não sejam quase responsáveis pelas mudanças climáticas atendendo aos seus parcos meios financeiros e tecnológicos", sublinha-se.
-0- PANA IT/JSG/SOC/MAR/DD 21out2012