PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Setor privado convidado a participar na educação e formação em África
Ouagadougou, Burkina Faso (PANA) – A trienal da Associação para o Desenvolvimento da Educação em África (ADEA) exortou quinta-feira em Ouagadougou o setor privado a tornar uma parte essencial na educação e na formação nos países africanos.
Segundo o ministro ivoiriense do Ensino Técnico e Formação Profissional, Albert Flindé, que presidia a um painel sobre o setor privado, é cada vez mais evidente que a definição das prioridades da educação e da formação já não pode depender da responsabilidade exclusiva dos poderes públicos.
«No meu país, a Côte d'Ivoire, o setor privado está disposto a assumir a sua parte na definição das prioridades do país em matéria de educação e formação. É uma evolução positiva das coisas, porque o setor privado, na sua qualidade de empregador de jovens diplomados, tem a sua palavra a dizer nas prioridades nacionais nestas matérias”, indicou.
Outros intervenientes defenderam uma estratégia de formação e de educação que integre em cada país as prioridades da economia nacional.
Para o efeito, as empresas vão exprimir as suas necessidades em termos de formação a curto, médio e longo prazos, para que as políticas públicas de formação e de educação as tenham em conta pois a intenção é inverter a tendência atual que põe no mercado diplomados que não respondem às necessidades reais da economia nacional.
Outros participantes advogaram, por outro lado, um maior apoio dos decisores públicos ao setor informal, para o ajudar a organizar-se a fim de se tornar num criador de empregos.
« O setor privado representa 70 a 80 porcento das atividades económicas nalguns países. É bom que os Estados o acompanhem para fazer disto um setor moderno e formal. Ele vai tornar-se então num imenso jazigo de empregos nos nossos países”, considerou a presidente da Federação Nacional dos Artesões do Mali (FNAM), Assitan Traoré.
A participação do setor privado na educação e na formação é uma das várias problemáticas discutidas desde segunda-feira em Ouagadougou pelos participantes na trienal da ADEA que decorre sob o lema principal « Promover os Conhecimentos, Competências e Qualificações Críticas para o Desenvolvimento Sustentável : Como Edificar e Conceber uma Resposta Eficaz dos Sistemas de Educação e Formação ».
Três sub-temas ligados ao lema principal foram discutidos em pleniárias e durante sessões paralelas pelos participantes.
Cerca de 800 pessoas, entre as quais 54 ministros africanos, participam na Trienal da ADEA que começou os seus trabalhos segunda-feira passada na presença dos Presidentes do Burkina Faso, Blaise Compaoré; da Côte d'Ivoire, Alassane Dramane Ouatarra; do Mali, Amadou Toumani Touré e do Níger, Mohamadou Issoufou.
Uma jornada foi consagrada à diáspora africana e ao seu apoio ao desenvolvimento da educação e da formação em África.
Os participantes assistiram igualmente a uma jornada de partilha de experiências em matéria de educação entre África e a Coreia do Sul, sendo está última representada no encontro por uma delegação ministerial que compreende as principais instituições nacionais de formação, pesquisa e ensino.
-0- PANA SEI/JSG/IBA/MAR/DD 17fev2012
Segundo o ministro ivoiriense do Ensino Técnico e Formação Profissional, Albert Flindé, que presidia a um painel sobre o setor privado, é cada vez mais evidente que a definição das prioridades da educação e da formação já não pode depender da responsabilidade exclusiva dos poderes públicos.
«No meu país, a Côte d'Ivoire, o setor privado está disposto a assumir a sua parte na definição das prioridades do país em matéria de educação e formação. É uma evolução positiva das coisas, porque o setor privado, na sua qualidade de empregador de jovens diplomados, tem a sua palavra a dizer nas prioridades nacionais nestas matérias”, indicou.
Outros intervenientes defenderam uma estratégia de formação e de educação que integre em cada país as prioridades da economia nacional.
Para o efeito, as empresas vão exprimir as suas necessidades em termos de formação a curto, médio e longo prazos, para que as políticas públicas de formação e de educação as tenham em conta pois a intenção é inverter a tendência atual que põe no mercado diplomados que não respondem às necessidades reais da economia nacional.
Outros participantes advogaram, por outro lado, um maior apoio dos decisores públicos ao setor informal, para o ajudar a organizar-se a fim de se tornar num criador de empregos.
« O setor privado representa 70 a 80 porcento das atividades económicas nalguns países. É bom que os Estados o acompanhem para fazer disto um setor moderno e formal. Ele vai tornar-se então num imenso jazigo de empregos nos nossos países”, considerou a presidente da Federação Nacional dos Artesões do Mali (FNAM), Assitan Traoré.
A participação do setor privado na educação e na formação é uma das várias problemáticas discutidas desde segunda-feira em Ouagadougou pelos participantes na trienal da ADEA que decorre sob o lema principal « Promover os Conhecimentos, Competências e Qualificações Críticas para o Desenvolvimento Sustentável : Como Edificar e Conceber uma Resposta Eficaz dos Sistemas de Educação e Formação ».
Três sub-temas ligados ao lema principal foram discutidos em pleniárias e durante sessões paralelas pelos participantes.
Cerca de 800 pessoas, entre as quais 54 ministros africanos, participam na Trienal da ADEA que começou os seus trabalhos segunda-feira passada na presença dos Presidentes do Burkina Faso, Blaise Compaoré; da Côte d'Ivoire, Alassane Dramane Ouatarra; do Mali, Amadou Toumani Touré e do Níger, Mohamadou Issoufou.
Uma jornada foi consagrada à diáspora africana e ao seu apoio ao desenvolvimento da educação e da formação em África.
Os participantes assistiram igualmente a uma jornada de partilha de experiências em matéria de educação entre África e a Coreia do Sul, sendo está última representada no encontro por uma delegação ministerial que compreende as principais instituições nacionais de formação, pesquisa e ensino.
-0- PANA SEI/JSG/IBA/MAR/DD 17fev2012