PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Setor da saúde beneficia apenas de 3,5 porcento do orçamento nacional na RD Congo
Kinshasa, RD Congo (PANA) – Apenas 3,5 porcento do orçamento anual da República Democrática do Congo (RDC) são consagrados ao setor da saúde, ou seja 13 dólares americanos per capita anualmente, ao passo que os chefes de Estado africanos decidiram em 2001 alocar pelo menos 15 porcento dos orçamentos nacionais ao setor sanitário, deplorou o ministro congolês da Saúde Pública, Victor Makwenge Kaput.
O governante congolês falava no termo duma reunião, segunda-feira, com a diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret Chan.
"Na sequência de todas estas dificuldades, a RDC que estava ao ponto de erradicar a poliomielite entre 2001 e 2005, registou uma diminuição de financiamento que não permitiu apoiar as atividades de vacinação o que tem por consequência o recrudescimento desta patologia desde 2006 no país, sublinhou Makweng.
Ele congratulou-se, por outro lado, com a existência na RDC dum Plano Nacional de Desenvolvimento Sanitário (PNDS), cuja execução para a melhoria da saúde da população exige um importante financiamento.
"Apesar do contexto de guerra em que o país se encontra durante mais de uma década, a RDC registou alguns resultados positivos, segundo os indicadores da saúde de 2010 ", regozijou-se.
Sobre a mortalidade das crianças menores de cinco anos de idade, o ministro congolês indicou que a RDC passou de 213 mortos para mil nascimentos vivos em 2001 para 174 mortos em 2010. O objetivo visado é chegar a 89 mortos para mil nascimentos vivos em 2015 em conformidade com os Objetivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM).
O ministro congolês da Saúde Pública deplorou a fuga dos profissionais do setor para países da África Austral em busca de melhores condições sociais.
-0- PANA LAPS/TBM/FK/DD 08fev2011
O governante congolês falava no termo duma reunião, segunda-feira, com a diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret Chan.
"Na sequência de todas estas dificuldades, a RDC que estava ao ponto de erradicar a poliomielite entre 2001 e 2005, registou uma diminuição de financiamento que não permitiu apoiar as atividades de vacinação o que tem por consequência o recrudescimento desta patologia desde 2006 no país, sublinhou Makweng.
Ele congratulou-se, por outro lado, com a existência na RDC dum Plano Nacional de Desenvolvimento Sanitário (PNDS), cuja execução para a melhoria da saúde da população exige um importante financiamento.
"Apesar do contexto de guerra em que o país se encontra durante mais de uma década, a RDC registou alguns resultados positivos, segundo os indicadores da saúde de 2010 ", regozijou-se.
Sobre a mortalidade das crianças menores de cinco anos de idade, o ministro congolês indicou que a RDC passou de 213 mortos para mil nascimentos vivos em 2001 para 174 mortos em 2010. O objetivo visado é chegar a 89 mortos para mil nascimentos vivos em 2015 em conformidade com os Objetivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM).
O ministro congolês da Saúde Pública deplorou a fuga dos profissionais do setor para países da África Austral em busca de melhores condições sociais.
-0- PANA LAPS/TBM/FK/DD 08fev2011