PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Setor bancário da Nigéria encara volume de negócios de $ 168 biliões até 2015, diz relatório
Lagos , Nigéria (PANA ) – O setor bancário nigeriano perspetiva um volume de negócios de mais de 168 biliões de dólares americanos até 2015, ultrapassando assim os 107 biliões de dólares americanos atingidos em 2011, segundo um relatório do Gabinete de Auditoria Internacional KPMG, citado pelo jornal privado The Nation.
No seu estudo de serviço de atendimento para 2013, o KPMG ressalta que, apesar de a Nigéria ser o país mais povoado do continente africano, apenas cerca de 20 porcento da sua população, ou seja um terço da sua população, são bancarizados.
O setor bancário nigeriano é constituído por 20 bancos com cerca de seis mil sucursais, na sua maioria concentradas nas zonas urbanas.
O relatório ressalta igualmente que o setor registou várias reformas que conduziram às mudanças de regulamentação, incluindo a ab-rogação de licenças de banco universal e a promulgação de regulamentações mais estritas pelo Banco Central da Nigéria (CBN).
Segundo o documento, com a criação da Sociedade de Gestão dos Ativos da Nigéria (AMCON) para comprar ativos tóxicos dos bancos e recapitalizar os em dificuldades, o setor registou uma certa estabilidade.
"Este desenvolvimento fez com que a primeira agência de notação Standard & Poors (S & P) predissesse uma perspetiva positiva em 2012 para o setor devido à melhoria da qualidade dos ativos do país, à capitalização e à governação de empresas", acrescentou.
O relatório sublinha que, sendo os Guichés Automáticos Bancários (GAB, sigla em francês), quase omnipresentes nas cidades, não é surpreendente que os mesmos sejam o canal de crescimento mais rápido nos últimos anos.
"Cerca de oito clientes dos 10 interrogados utilizam os GAB e cerca dos dois terços destas pessoas visitam-nos uma vez por semana e o levantamento de dinheiro e a consulta do saldo são as operações mais frequentes que os clientes efetuam nestes locais", lê-se no documento.
Apesar da proliferação de novos canais nestes últimos anos, os resultados revelaram que a adoção de outros alternativos é relativamente baixa, com baixo número de pessoas que utilizam a Internet bancária (sete porcento), os pontos de venda (seis porcento), os serviços bancários telefónicos (cinco porcento) e os pagamentos móveis (dois porcento).
Entre as pessoas que utilizam a Internet bancária, um terço são empregados do setor privado ao passo que 15 porcento são estudantes.
No entanto, apesar de os clientes terem indicado gostar de utilizar alguns destes canais alternativos para operações como pagamentos de faturas e obter conselhos financeiros, a absorção é ainda fraca porque numerosos consumidores não estão conscientes da proposta de valor que estes canais oferecem.
-0- PANA SB/SEG/AKA/JSG/CJB/DD 3jan2014
No seu estudo de serviço de atendimento para 2013, o KPMG ressalta que, apesar de a Nigéria ser o país mais povoado do continente africano, apenas cerca de 20 porcento da sua população, ou seja um terço da sua população, são bancarizados.
O setor bancário nigeriano é constituído por 20 bancos com cerca de seis mil sucursais, na sua maioria concentradas nas zonas urbanas.
O relatório ressalta igualmente que o setor registou várias reformas que conduziram às mudanças de regulamentação, incluindo a ab-rogação de licenças de banco universal e a promulgação de regulamentações mais estritas pelo Banco Central da Nigéria (CBN).
Segundo o documento, com a criação da Sociedade de Gestão dos Ativos da Nigéria (AMCON) para comprar ativos tóxicos dos bancos e recapitalizar os em dificuldades, o setor registou uma certa estabilidade.
"Este desenvolvimento fez com que a primeira agência de notação Standard & Poors (S & P) predissesse uma perspetiva positiva em 2012 para o setor devido à melhoria da qualidade dos ativos do país, à capitalização e à governação de empresas", acrescentou.
O relatório sublinha que, sendo os Guichés Automáticos Bancários (GAB, sigla em francês), quase omnipresentes nas cidades, não é surpreendente que os mesmos sejam o canal de crescimento mais rápido nos últimos anos.
"Cerca de oito clientes dos 10 interrogados utilizam os GAB e cerca dos dois terços destas pessoas visitam-nos uma vez por semana e o levantamento de dinheiro e a consulta do saldo são as operações mais frequentes que os clientes efetuam nestes locais", lê-se no documento.
Apesar da proliferação de novos canais nestes últimos anos, os resultados revelaram que a adoção de outros alternativos é relativamente baixa, com baixo número de pessoas que utilizam a Internet bancária (sete porcento), os pontos de venda (seis porcento), os serviços bancários telefónicos (cinco porcento) e os pagamentos móveis (dois porcento).
Entre as pessoas que utilizam a Internet bancária, um terço são empregados do setor privado ao passo que 15 porcento são estudantes.
No entanto, apesar de os clientes terem indicado gostar de utilizar alguns destes canais alternativos para operações como pagamentos de faturas e obter conselhos financeiros, a absorção é ainda fraca porque numerosos consumidores não estão conscientes da proposta de valor que estes canais oferecem.
-0- PANA SB/SEG/AKA/JSG/CJB/DD 3jan2014