PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Sete supostos piratas somalís detidos pela Força Especial da UE
Nairobi, Quénia (PANA) – Sete presumíveis piratas somalís foram detidos e o seu barco, suspeito de ter ido ao mar para atacar os navios em trânsito nestas costas muito frequentadas, foi destruído, causando novos apelos da Força Anti-pirataria da União Europeia (UE) para mais vigilância.
O incidente, a primeira tentativa de ato de pirata nos três últimos meses na Somália, foi abortado graças à intervenção da força naval especial da União Europeia, que desempenhou um papel essencial em termos de prevenção dos atos de pirataria ao largo das costas somalís.
"Era a primeira vez que um barco pirata suspeito era visto na bacia somalí nos últimos três meses e a Força Especial da UE chegou antes que ele realize um ataque contra os navios em trânsito na zona", explicou o contra-almirante Duncan Potts, comandante da força, numa declaração.
O navio de guerra da UE, que efetuava patrulhas anti-piratas no quadro da operação
« Atalanta», detetou o barco que transportava uma escada ao largo de Socotra e lançou imediatamente o seu helicóptero para o perseguir.
Uma vez no local, a equipeada do navio de guerra « San Giusto» apreendeu o barco e os seus ocupantes.
As atividades de pirataria tinham registado uma baixa significativa ao largo das costas somalís, um fenómeno relacionado com a anarquia que reina na Somália, cujo litoral é mais extenso do que o Oceano Índico.
A guerra contra a pirata ao largo das costas somalís é complicada por causa da ausência de competência para processo judicial. Em virtude do direito internacional, os piratas são supostos ser julgado na Somália ou por um tribunal de um dos Estados cujos navios foram vítimas de tais ataques.
Mas, a maioria dos países europeus invocam geralmente a ausência de leis para assegurar a transferência dos detidos para os seus países para os julgar. Os dossiês também carecem de provas para acusar os piratas, pois a maioria das vítimas de atos de pirataria preferem não testemunhar.
-0- PANA AO/VAO/NFB/TBM/DIM/TON 11 outubro 2012
O incidente, a primeira tentativa de ato de pirata nos três últimos meses na Somália, foi abortado graças à intervenção da força naval especial da União Europeia, que desempenhou um papel essencial em termos de prevenção dos atos de pirataria ao largo das costas somalís.
"Era a primeira vez que um barco pirata suspeito era visto na bacia somalí nos últimos três meses e a Força Especial da UE chegou antes que ele realize um ataque contra os navios em trânsito na zona", explicou o contra-almirante Duncan Potts, comandante da força, numa declaração.
O navio de guerra da UE, que efetuava patrulhas anti-piratas no quadro da operação
« Atalanta», detetou o barco que transportava uma escada ao largo de Socotra e lançou imediatamente o seu helicóptero para o perseguir.
Uma vez no local, a equipeada do navio de guerra « San Giusto» apreendeu o barco e os seus ocupantes.
As atividades de pirataria tinham registado uma baixa significativa ao largo das costas somalís, um fenómeno relacionado com a anarquia que reina na Somália, cujo litoral é mais extenso do que o Oceano Índico.
A guerra contra a pirata ao largo das costas somalís é complicada por causa da ausência de competência para processo judicial. Em virtude do direito internacional, os piratas são supostos ser julgado na Somália ou por um tribunal de um dos Estados cujos navios foram vítimas de tais ataques.
Mas, a maioria dos países europeus invocam geralmente a ausência de leis para assegurar a transferência dos detidos para os seus países para os julgar. Os dossiês também carecem de provas para acusar os piratas, pois a maioria das vítimas de atos de pirataria preferem não testemunhar.
-0- PANA AO/VAO/NFB/TBM/DIM/TON 11 outubro 2012