PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Senegaleses elegem Presidente da República
Dakar , Senegal (PANA) – Os eleitores senegaleses afluem desde às oito horas deste domingo às assembleias de voto para escolher o seu próximo chefe de Estado, entre o Presidente cessante, Abdoulaye Wade, e o seu antigo primeiro-ministro, Macky Sall, na segunda volta das eleições presidenciais.
No termo da primeira volta organizada a 26 de fevereiro último, Abdoulaye Wade (34,78 porcento) e Macky Sall (26,58 porcento) saíram do lote dos 14 candidatos, dos quais 13 da oposição.
Macky Sall poderá ser eleito em cerca de 60 porcento em caso de transferência efetiva dos votos dos 12 candidatos da oposição que o apoiam, nomeadamente Moustapha Niasse (13,20 porcento), Ousmane Tanor Dieng (11,30 porcento) e Idrissa Seck (7,86 porcento).
Mas, estes prognósticos são incertos para muitos observadores da cena política senegalesa devido a uma possível remobilização frutuosa das abstenções avaliadas em mais de 40 porcento dos inscritos, mas igualmente à incerteza do respeito efetivo, diante das urnas, das ordens de voto.
No entanto, temas sensíveis, tabús na cultura senegalesa, fizeram irrupção durante a campanha, indo do fenómeno do voto étnico e intenções dissimuladas de legalização da homossexualidade, sem poupar alguns países ocidentais acusados de estar favoráveis a um ou outro dos candidatos.
Por outro lado, as promessas mirabolantes marcaram os discursos da campanha, abrangendo as necessidades mais preocupantes da população senegalesa.
Os preços dos produtos de primeira necessidade ocupam a primeira posição destas preocupações, num país onde a cesta básica é composta por 80 porcento de produtos importados.
No entanto, o tema mais ausente durante a campanha foi a indisciplina notória que assola a sociedade senegalesa, enfraquece a Administração Pública e permite a negligência e a anarquia nas relações entre o indivíduo e o Estado.
-0- PANA SSB/FK/TON 25março2012
No termo da primeira volta organizada a 26 de fevereiro último, Abdoulaye Wade (34,78 porcento) e Macky Sall (26,58 porcento) saíram do lote dos 14 candidatos, dos quais 13 da oposição.
Macky Sall poderá ser eleito em cerca de 60 porcento em caso de transferência efetiva dos votos dos 12 candidatos da oposição que o apoiam, nomeadamente Moustapha Niasse (13,20 porcento), Ousmane Tanor Dieng (11,30 porcento) e Idrissa Seck (7,86 porcento).
Mas, estes prognósticos são incertos para muitos observadores da cena política senegalesa devido a uma possível remobilização frutuosa das abstenções avaliadas em mais de 40 porcento dos inscritos, mas igualmente à incerteza do respeito efetivo, diante das urnas, das ordens de voto.
No entanto, temas sensíveis, tabús na cultura senegalesa, fizeram irrupção durante a campanha, indo do fenómeno do voto étnico e intenções dissimuladas de legalização da homossexualidade, sem poupar alguns países ocidentais acusados de estar favoráveis a um ou outro dos candidatos.
Por outro lado, as promessas mirabolantes marcaram os discursos da campanha, abrangendo as necessidades mais preocupantes da população senegalesa.
Os preços dos produtos de primeira necessidade ocupam a primeira posição destas preocupações, num país onde a cesta básica é composta por 80 porcento de produtos importados.
No entanto, o tema mais ausente durante a campanha foi a indisciplina notória que assola a sociedade senegalesa, enfraquece a Administração Pública e permite a negligência e a anarquia nas relações entre o indivíduo e o Estado.
-0- PANA SSB/FK/TON 25março2012