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Agência Panafricana de Notícias
Senegal suspende julgamento de Karim Wade para analisar competência do tribunal
Dakar, Senegal (PANA) - O julgamento de Karim Wade, filho do antigo Presidente do Senegal, Abdoulaye Wade, foi suspenso até 18 de agosto corrente depois de os advogados da defesa alegarem incompetência do tribunal, constatou quarta-feira a PANA no Palácio da Justiça em Dakar, capital senegalesa.
Segunda-feira, segundo dia do julgamento de Karim Wade, ex-ministro senegalês da Cooperação Internacional, Transportes e Infraestruturas, aberto a 31 de julho, os seus advogados introduziram um requerimento que insta o Tribunal de Repressão do Enriquecimento Ilícito (TREI) a declarar-se incompetente para julgar Wade.
Eles consideram que, sendo antigo ministro e como uma boa parte dos factos que lhe são imputados foram cometidos durante a sua passagem pelo Governo, só o Alto Tribunal de Justiça estaria habilitado a julga-lo.
Os argumentos levantados a esse respeito pela defesa foram rejeitados pelo procurador especial junto do TREI e pelos advogados do Estado.
Nos últimos três dias, os debates giraram exclusivamente em torno deste ponto, e os cinco juízes, depois de ouvir todas as partes, decidiram suspender a audiência para 18 de agosto.
Acusado de enriquecimento ilícito, Karim Wade deverá justificar a origem da sua fortuna estimada em 117 biliões de francos CFA (cerca de 238 milhões 831 mil dólares americanos), das suas oito viaturas de luxo bem como das suas duas casas adquiridas na vigência do seu mandato como ministro (2009 à 2012) durante o regime do seu pai (2000-2012).
Depois de quatro dias de julgamento, só foram abordadas as questões de procedimento, enquanto que os debates de fundo ainda não começaram.
O filho do antigo Presidente senegalês, Abdoulaye Wade, que comparece com sete co-réus está em detenção desde 17 de abril de 2013.
-0-PANA KARL/BEH/SOC/MAR/IZ 07ago2014
Segunda-feira, segundo dia do julgamento de Karim Wade, ex-ministro senegalês da Cooperação Internacional, Transportes e Infraestruturas, aberto a 31 de julho, os seus advogados introduziram um requerimento que insta o Tribunal de Repressão do Enriquecimento Ilícito (TREI) a declarar-se incompetente para julgar Wade.
Eles consideram que, sendo antigo ministro e como uma boa parte dos factos que lhe são imputados foram cometidos durante a sua passagem pelo Governo, só o Alto Tribunal de Justiça estaria habilitado a julga-lo.
Os argumentos levantados a esse respeito pela defesa foram rejeitados pelo procurador especial junto do TREI e pelos advogados do Estado.
Nos últimos três dias, os debates giraram exclusivamente em torno deste ponto, e os cinco juízes, depois de ouvir todas as partes, decidiram suspender a audiência para 18 de agosto.
Acusado de enriquecimento ilícito, Karim Wade deverá justificar a origem da sua fortuna estimada em 117 biliões de francos CFA (cerca de 238 milhões 831 mil dólares americanos), das suas oito viaturas de luxo bem como das suas duas casas adquiridas na vigência do seu mandato como ministro (2009 à 2012) durante o regime do seu pai (2000-2012).
Depois de quatro dias de julgamento, só foram abordadas as questões de procedimento, enquanto que os debates de fundo ainda não começaram.
O filho do antigo Presidente senegalês, Abdoulaye Wade, que comparece com sete co-réus está em detenção desde 17 de abril de 2013.
-0-PANA KARL/BEH/SOC/MAR/IZ 07ago2014