PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Senegal retoma bases militares francesas no seu território
Dakar- Senegal (PANA) -- O Senegal retomou domingo, por volta de zero hora, as bases militares concedidas ao Exército francês, declarou sábado à noite em Dakar o Presidente senegalês, Abdoulaye Wade.
O chefe de Estado senegalês fez este anúncio no quadro do seu discurso à nação, em previsão da celebração, domingo, do 50º aniversário da independência do seu país.
Cerca de 20 chefes de Estado africanos vão assistir a esta celebração, um evento ddicado à integração africana.
"Declaro solenemente que o Senegal retoma, a partir deste dia, 4 de Abril de 2010, por volta da zero hora, todas as bases anteriormente controladas, no nosso território, pela França e pretende exercer nelas a sua soberania que se baseia legalmente na presente declaração", declarou Wade.
Quanto aos prazos de evacuação destas bases, o chefe do Estado senegalês pediu ao seu primeiro-ministro e ao chefe de Estado-Maior General do Exército para iniciarem negociações com a parte francesa.
Segundo ele, a especificidade das relações históricas, baseadas na história, na língua e nalguns valores comuns fundamentais, levou o Senegal a estabelecer, com França, um novo espaço de cooperação.
O Presidente Wade precisou que "este ano será diferente dos outros", lembrando que, após a independência formal do país, o entãi Governo concedeu à ex- potência colonial bases militar, terrestre, aérea e naval no território senegalês.
"Esta situação parecia cada vez mais incongruente e foi muitas vezes vista pelas nossas populações, singularmente os jovens, os quadros e o Exército, como uma independência inacabada", explicou.
O Presidente Wade referiu-se ainda ao ex-Presidente da África do Sul, Thabo Mbeki, que tinha denunciado as bases francesas em África, considerando-as como "vestígios da colonização prejudiciáveis à independência do continente".
Depois de um certo tempo, o Senegal, um dos últimos países africanos a albergar bases da ex-potência colonial, iniciou negociações com França para as retomar.
O chefe de Estado senegalês fez este anúncio no quadro do seu discurso à nação, em previsão da celebração, domingo, do 50º aniversário da independência do seu país.
Cerca de 20 chefes de Estado africanos vão assistir a esta celebração, um evento ddicado à integração africana.
"Declaro solenemente que o Senegal retoma, a partir deste dia, 4 de Abril de 2010, por volta da zero hora, todas as bases anteriormente controladas, no nosso território, pela França e pretende exercer nelas a sua soberania que se baseia legalmente na presente declaração", declarou Wade.
Quanto aos prazos de evacuação destas bases, o chefe do Estado senegalês pediu ao seu primeiro-ministro e ao chefe de Estado-Maior General do Exército para iniciarem negociações com a parte francesa.
Segundo ele, a especificidade das relações históricas, baseadas na história, na língua e nalguns valores comuns fundamentais, levou o Senegal a estabelecer, com França, um novo espaço de cooperação.
O Presidente Wade precisou que "este ano será diferente dos outros", lembrando que, após a independência formal do país, o entãi Governo concedeu à ex- potência colonial bases militar, terrestre, aérea e naval no território senegalês.
"Esta situação parecia cada vez mais incongruente e foi muitas vezes vista pelas nossas populações, singularmente os jovens, os quadros e o Exército, como uma independência inacabada", explicou.
O Presidente Wade referiu-se ainda ao ex-Presidente da África do Sul, Thabo Mbeki, que tinha denunciado as bases francesas em África, considerando-as como "vestígios da colonização prejudiciáveis à independência do continente".
Depois de um certo tempo, o Senegal, um dos últimos países africanos a albergar bases da ex-potência colonial, iniciou negociações com França para as retomar.