PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Senegal que inovar Fórum Social Mundial
Dakar, Senegal (PANA) – O Senegal quer introduzir novidades ao organizar a 11ª edição do Fórum Social Mundial (FSM), iniciada desde domingo até 11 de fevereiro em Dakar, com caráter global.
Segundo o site do FSM, todos os fóruns que decorreram em África, após os de Porto Alegre, no Brasil, em 2001, 2002 e 2003, foram encontros regionais, mas o de Dakar tem um caráter verdadeiramente mundial.
« Há demasiados fóruns organizados por um mesmo grupo de amigos que recebem muito dinheiro para organizar a vida do fórum social africano e que fazem antes o contrário. Depois das dificuldades e os fracassos de Bamako (Mali) e de Nairobi (Quénia), trata-se de fazer do Fórum Social Mundial de Dakar um verdadeiro encontro de reforço das dinâmicas de resistências e de promoção das alternativas para a mundialização capitalista », indica o site.
Para o Fórum de Dakar, cujo tema é « As Crises do Sistema e das Civilizações », vai tratar-se, entre outros , de facilitar o encontro e os intercâmbios entre militantes realmente engajados em lutas sociais nos seus países e à escala internacional e organizar um espaço bem identificado onde serão abordados as temáticas.
Segundo os organizadores, os objetivos do FSM de Dakar são « reforçar as dinâmicas de resistências e de lutas em África e entre África e o resto do mundo, fazer descobrir e conhecer algumas realidades das lutas em África: contexto neocolonial e as suas implicações, extrema pobreza, perigos e derivas das resistências, apresentar positivamente alternativas africanas e as respostas que elas constituem à crise mundial e reforçar uma verdadeira rede de resistência Europa-África ».
O FSM , apresentado como o maior encontro de altermundialistas por agrupar em média em cada uma das suas edições 100 mil pessoas, é um fórum internacional que tem por objetivo reunir organizações de cidadãos do mundo inteiro sensíveis à causa altermundialista com o slogan « Um Outro Mundo é Possível ».
Ele aborda os principais assuntos de preocupação da sociedade civil em relação à mundialização e apresenta-se como uma alternativa social ao Fórum Económico Mundial que decorre anualmente em janeiro em Davos, na Suíça.
As reuniões do FSM são regidas, desde 2003, pela « Carta dos Princípios do Fórum Social Mundial », cujos princípios mais importantes são a oposição à "ordem neoliberal" que carateriza a mundialização atual, a abertura a todos as correntes ideológicas para os projetos alternativos e a ausência dos partidos políticos como tais.
Nos seus princípios, o FSM quer-se um espaço aberto, de não diretividade, com « organizadores-facilitadores », no qual os seminários são auto-organizados e autogeridos.
As três primeiras edições do FSM decorreram em Porto Alegre, no Brasil, antes de Bombay, na Índia, organizar em 2004.
Em 2005, o FSM voltou a Porto Alegre antes de ver nascer em 2006 os fóruns policêntricos de Caracas, na Venezuela, de Bamako, no Mali (que aparece como um Fórum Social Africano, por ter um caráter continental ).
Após o Fórum de Nairobi, no Quénia, em 2007 e de Belém, no Brasil, em 2009, outras cidade da Coreia do Sul, da Indonésia e da África do Sul vão apresentar as suas candidaturas para acolher o encontro altermundialista.
Em 2010, vários países africanos, dos quais o Benin, o Togo e o Burkina Faso, acolheram fóruns sociais continentais.
-0- PANA SIL/JSG/MAR/TON 7fev2011
Segundo o site do FSM, todos os fóruns que decorreram em África, após os de Porto Alegre, no Brasil, em 2001, 2002 e 2003, foram encontros regionais, mas o de Dakar tem um caráter verdadeiramente mundial.
« Há demasiados fóruns organizados por um mesmo grupo de amigos que recebem muito dinheiro para organizar a vida do fórum social africano e que fazem antes o contrário. Depois das dificuldades e os fracassos de Bamako (Mali) e de Nairobi (Quénia), trata-se de fazer do Fórum Social Mundial de Dakar um verdadeiro encontro de reforço das dinâmicas de resistências e de promoção das alternativas para a mundialização capitalista », indica o site.
Para o Fórum de Dakar, cujo tema é « As Crises do Sistema e das Civilizações », vai tratar-se, entre outros , de facilitar o encontro e os intercâmbios entre militantes realmente engajados em lutas sociais nos seus países e à escala internacional e organizar um espaço bem identificado onde serão abordados as temáticas.
Segundo os organizadores, os objetivos do FSM de Dakar são « reforçar as dinâmicas de resistências e de lutas em África e entre África e o resto do mundo, fazer descobrir e conhecer algumas realidades das lutas em África: contexto neocolonial e as suas implicações, extrema pobreza, perigos e derivas das resistências, apresentar positivamente alternativas africanas e as respostas que elas constituem à crise mundial e reforçar uma verdadeira rede de resistência Europa-África ».
O FSM , apresentado como o maior encontro de altermundialistas por agrupar em média em cada uma das suas edições 100 mil pessoas, é um fórum internacional que tem por objetivo reunir organizações de cidadãos do mundo inteiro sensíveis à causa altermundialista com o slogan « Um Outro Mundo é Possível ».
Ele aborda os principais assuntos de preocupação da sociedade civil em relação à mundialização e apresenta-se como uma alternativa social ao Fórum Económico Mundial que decorre anualmente em janeiro em Davos, na Suíça.
As reuniões do FSM são regidas, desde 2003, pela « Carta dos Princípios do Fórum Social Mundial », cujos princípios mais importantes são a oposição à "ordem neoliberal" que carateriza a mundialização atual, a abertura a todos as correntes ideológicas para os projetos alternativos e a ausência dos partidos políticos como tais.
Nos seus princípios, o FSM quer-se um espaço aberto, de não diretividade, com « organizadores-facilitadores », no qual os seminários são auto-organizados e autogeridos.
As três primeiras edições do FSM decorreram em Porto Alegre, no Brasil, antes de Bombay, na Índia, organizar em 2004.
Em 2005, o FSM voltou a Porto Alegre antes de ver nascer em 2006 os fóruns policêntricos de Caracas, na Venezuela, de Bamako, no Mali (que aparece como um Fórum Social Africano, por ter um caráter continental ).
Após o Fórum de Nairobi, no Quénia, em 2007 e de Belém, no Brasil, em 2009, outras cidade da Coreia do Sul, da Indonésia e da África do Sul vão apresentar as suas candidaturas para acolher o encontro altermundialista.
Em 2010, vários países africanos, dos quais o Benin, o Togo e o Burkina Faso, acolheram fóruns sociais continentais.
-0- PANA SIL/JSG/MAR/TON 7fev2011
