PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Senado apela a Governo burundês para reforçar segurança nacional
Bujumbura, Burundi (PANA) – O presidente do Senado burundês, Réverien Ndikuriyo, apelou esta terça-feira ao Governo para reforçar a segurança nacional.
O apelo de Ndikuriyo segue à decisão da 26ª cimeira da União Africana (UA) de adiar um projeto de desdobramento duma Missão de Prevenção e Proteção no Burundi (MAPROBU), composta por cinco mil militares e polícias para conter a espiral de violência na qual este país está mergulhado há mais de nove meses.
Esta decisão da UA, saudada esta terça-feira pelo presidente do Senado burundês, na abertura da sessão parlamentar ordinária de fevereiro corrente, tem a ver, em grande parte, com a feroz oposição do Governo burundês que nela vê uma violação da soberania nacional.
O senador exprimiu, no entanto, a sua preocupação pelos atos de « terrorismo » no Burundi, advogando a redobramento da vigilância a nível da segurança nacional.
Estes atos de terrorismo, nomeadamente ataques contra casernas e raides contra posições da Polícia, fizeram quase 78 mortos, dos quais oito polícias e militares, bem como vários assaltantes.
A decisão da UA de protelar o envio de tropas ao Burundi foi diversamente apreciada neste país.
O presidente da Coligação para uma Oposição Construtiva (COPA, próxima da maioria presidencial), Jean de Dieu Mutabazi, congratulou-se com esta decisão, afirmando que não existe até agora no Burundi uma situação de « beligerância » notável, advogando um diálogo entre o poder instituído e a "oposição pacífica".
Porém, do lado do Conselho Nacional para a Defesa do Acordo de Arusha e Restauração do Estado de Direito (CNARED), considera que a UA ignorou as aspirações profundas à paz e à segurança dum « povo em perigo de morte », segundo o porta-voz desta principal plataforma da oposição burundesa, Pancrace Cimpaye.
O presidente da plataforma "Basta do Terceiro Mandato Presidencial", Vital Nshimirimana, partilha esta mesma visão.
-0- PANA FB/JSG/FK/DD 2fev2016
O apelo de Ndikuriyo segue à decisão da 26ª cimeira da União Africana (UA) de adiar um projeto de desdobramento duma Missão de Prevenção e Proteção no Burundi (MAPROBU), composta por cinco mil militares e polícias para conter a espiral de violência na qual este país está mergulhado há mais de nove meses.
Esta decisão da UA, saudada esta terça-feira pelo presidente do Senado burundês, na abertura da sessão parlamentar ordinária de fevereiro corrente, tem a ver, em grande parte, com a feroz oposição do Governo burundês que nela vê uma violação da soberania nacional.
O senador exprimiu, no entanto, a sua preocupação pelos atos de « terrorismo » no Burundi, advogando a redobramento da vigilância a nível da segurança nacional.
Estes atos de terrorismo, nomeadamente ataques contra casernas e raides contra posições da Polícia, fizeram quase 78 mortos, dos quais oito polícias e militares, bem como vários assaltantes.
A decisão da UA de protelar o envio de tropas ao Burundi foi diversamente apreciada neste país.
O presidente da Coligação para uma Oposição Construtiva (COPA, próxima da maioria presidencial), Jean de Dieu Mutabazi, congratulou-se com esta decisão, afirmando que não existe até agora no Burundi uma situação de « beligerância » notável, advogando um diálogo entre o poder instituído e a "oposição pacífica".
Porém, do lado do Conselho Nacional para a Defesa do Acordo de Arusha e Restauração do Estado de Direito (CNARED), considera que a UA ignorou as aspirações profundas à paz e à segurança dum « povo em perigo de morte », segundo o porta-voz desta principal plataforma da oposição burundesa, Pancrace Cimpaye.
O presidente da plataforma "Basta do Terceiro Mandato Presidencial", Vital Nshimirimana, partilha esta mesma visão.
-0- PANA FB/JSG/FK/DD 2fev2016