PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Seis milhões de Camaroneses esperados nas urnas para presidenciais nos Camarões
Yaoundé, Camarões (PANA) – Quase mais de seis milhões de Camaroneses são esperados nas assembleias de voto neste domingo para eleger, entre nove candidatos, aquele que será o próximo Presidente da República para os próximos sete anos.
Segundo as últimas estatísticas dea Comissão Nacional Eleitoral (Elecam, sigla em inglês), seis milhões 598 mil 553 Camaroneses, dos quais três milhões 108 mil 453 mulheres e três milhões 490 mil e 100 homens, inscritos na listas eleitores são aguardados nas 24 mil 988 assembleias de voto repartidas no território nacional.
Porém, com a situação humanitária que continua a ser muito preocupante em várias províncias do país, é muito provável que várias centenas de milhares de pessoas não possam exercer o seu direito cívico.
Na província do Extremo Norte, onde a seita islamita nigeriana de Boko Haram impera desde 2012, organizações humanitárias recensearam mais de 230 mil pessoas deslocadas no interior do país que terão dificuldades em votar.
É a mesma situação nas províncias do noroeste e do sudoeste do país, onde eclodiu uma onda de violência desde outubro de 2016 provocando o deslocamento de 240 mil pessoas sem contar 25 mil outras que fugiram para a Nigéria, segundo a Amnistia Internacional (AI).
"Os deslocados, que fugiram das suas localidades de origem, obviamente não podem votar porque lhes é impossível deslocarem-se e, com esta situação, prevê-se se domingo uma taxa de participação bastante baixa nas urnas", alertou Nguepa Odette, um sociólogo.
No que diz respeito aos Camaroneses da Diáspora, apenas 19 mil 301 inscreveram-se nas listas eleitorais e vão cumprir com o dever cívico nas 64 assembleias de voto repartidas em 33 países.
-0- PANA EB/BEH/SOC/FK/DD 5out2018
Segundo as últimas estatísticas dea Comissão Nacional Eleitoral (Elecam, sigla em inglês), seis milhões 598 mil 553 Camaroneses, dos quais três milhões 108 mil 453 mulheres e três milhões 490 mil e 100 homens, inscritos na listas eleitores são aguardados nas 24 mil 988 assembleias de voto repartidas no território nacional.
Porém, com a situação humanitária que continua a ser muito preocupante em várias províncias do país, é muito provável que várias centenas de milhares de pessoas não possam exercer o seu direito cívico.
Na província do Extremo Norte, onde a seita islamita nigeriana de Boko Haram impera desde 2012, organizações humanitárias recensearam mais de 230 mil pessoas deslocadas no interior do país que terão dificuldades em votar.
É a mesma situação nas províncias do noroeste e do sudoeste do país, onde eclodiu uma onda de violência desde outubro de 2016 provocando o deslocamento de 240 mil pessoas sem contar 25 mil outras que fugiram para a Nigéria, segundo a Amnistia Internacional (AI).
"Os deslocados, que fugiram das suas localidades de origem, obviamente não podem votar porque lhes é impossível deslocarem-se e, com esta situação, prevê-se se domingo uma taxa de participação bastante baixa nas urnas", alertou Nguepa Odette, um sociólogo.
No que diz respeito aos Camaroneses da Diáspora, apenas 19 mil 301 inscreveram-se nas listas eleitorais e vão cumprir com o dever cívico nas 64 assembleias de voto repartidas em 33 países.
-0- PANA EB/BEH/SOC/FK/DD 5out2018
