PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Seis Estados Árabes rompem relações diplomáticas com Catar
Túnis, Tunísia (PANA) – Seis países árabes, designadamente a Árabia Saudita, o Bahrein, os Emirados Árabes Unidos, o Egito, o Iémen e o Governo provisório líbio (não reconhecido pela Comunidade Internacional), romperam segunda-feira as suas relações diplomáticas com o Estado do Catar, anunciou uma fonte governamental saudita.
O Governo provisório líbio decidiu, do seu lado, romper as suas relações com o Qatar, justificando isto por "uma ação de solidariedade para com a Árabia Saudita, o Barhein, os Emirados Árabes Unidos e o Egito, lembrando que a intervenção do Catar durante os acontecimentos de 2011 (revolução líbia) e o seu apoio às então milícias armadas tinham chocado os Líbios.
A República das Maldivas rompeu igualmente as suas relações diplomáticas com o Catar, segundo a mesma fonte, citada pela Agência Saudita de Notícias.
O Governo deste reino tomou a decisão de romper as suas relações diplomáticas com base na aplicação da sua soberania e para a proteção da sua segurança nacional face a ameaças do terrorismo e do extremismo encorajadas pelo Catar.
A fonte anunciou igualmente a decisão das autoridades sauditas de encerrarem as passagens fronteiriças terrestres e aéreas a todos os meios de transporte catarianos.
Do seu lado, o Barhein anunciou a retirada da sua missão diplomática de Doha, a capital catariana, dando ao mesmo tempo 48 a todos os membros da missão do Catar para deixar o seu território.
O Barhein deu também 14 dias a todos os cidadãos do Catar para deixarem o país.
Alguns minutos após as decisões saudita e do Barém, o Governo egípcio tomou uma medida similar, justiticando-a « pela hostilidade do Governo catariano para com o Egito e pelo fracasso de todas as tentativas egípcias de o dissuadir de apoiar organizações terroristas, nomeadamente a Irmandade Muçulmana (Tunísia), e acolher seus líderes condenados pela justiça egípcia por delitos ligados ao terrorismo que visam a segurança do Egito”.
A rutura das relações diplomáticas deste grupo de Estados poderá provocar uma crise económica para Doha, nomeadamente nos domínios dos transportes aéreo e terrestre com consequências para vários setores sensíveis, dos quais o comércio e negócios, se se tiver em conta que a Árabia Saudita e os Emirados Árabes Unidos constituem os principais parceiros comerciais do Catar.
-0- PANA AD/IN/JSG/IBA/FK/DD 6junho2017
O Governo provisório líbio decidiu, do seu lado, romper as suas relações com o Qatar, justificando isto por "uma ação de solidariedade para com a Árabia Saudita, o Barhein, os Emirados Árabes Unidos e o Egito, lembrando que a intervenção do Catar durante os acontecimentos de 2011 (revolução líbia) e o seu apoio às então milícias armadas tinham chocado os Líbios.
A República das Maldivas rompeu igualmente as suas relações diplomáticas com o Catar, segundo a mesma fonte, citada pela Agência Saudita de Notícias.
O Governo deste reino tomou a decisão de romper as suas relações diplomáticas com base na aplicação da sua soberania e para a proteção da sua segurança nacional face a ameaças do terrorismo e do extremismo encorajadas pelo Catar.
A fonte anunciou igualmente a decisão das autoridades sauditas de encerrarem as passagens fronteiriças terrestres e aéreas a todos os meios de transporte catarianos.
Do seu lado, o Barhein anunciou a retirada da sua missão diplomática de Doha, a capital catariana, dando ao mesmo tempo 48 a todos os membros da missão do Catar para deixar o seu território.
O Barhein deu também 14 dias a todos os cidadãos do Catar para deixarem o país.
Alguns minutos após as decisões saudita e do Barém, o Governo egípcio tomou uma medida similar, justiticando-a « pela hostilidade do Governo catariano para com o Egito e pelo fracasso de todas as tentativas egípcias de o dissuadir de apoiar organizações terroristas, nomeadamente a Irmandade Muçulmana (Tunísia), e acolher seus líderes condenados pela justiça egípcia por delitos ligados ao terrorismo que visam a segurança do Egito”.
A rutura das relações diplomáticas deste grupo de Estados poderá provocar uma crise económica para Doha, nomeadamente nos domínios dos transportes aéreo e terrestre com consequências para vários setores sensíveis, dos quais o comércio e negócios, se se tiver em conta que a Árabia Saudita e os Emirados Árabes Unidos constituem os principais parceiros comerciais do Catar.
-0- PANA AD/IN/JSG/IBA/FK/DD 6junho2017