PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Segurança nigeriana responde pelo massacre de Jos
Lagos- Nigéria (PANA) -- O massacre domingo último de mais de 500 pessoas na periferia de Jos, no Estado de Plateau, no norte da Nigéria, poderia ser evitado, se os responsáveis da segurança na localidade tivessem reagido às informações que lhes tinham sido comunicadas, declarou à imprensa o governador do referido Estado, Jonah Jang.
Pastores muçulmanos da etnia Fulani atacaram, nas primeiras horas de domingo último, as aldeias maioriatariamente cristãs de Dogo Nahawa, Zon e Ratsat, matando várias mulheres e crianças em represálias a ataques perpetrados em Janeiro último contra a sua comunidade.
Segundo o governador deste Estado, os responsáveis do Exército e da Polícia tinham sido informados por ele- mesmo sobre a iminência deste carnificínio, mas não reagiram.
"Recebi a informação por volta de 21 horas que homens armados tinham sido vistos rodeando em torno destas aldeias e assinalei-o ao comandante-em-chefe do Exército da zona que me afirmou que ia enviar tropas.
Pois, isto ocorria perto da minha casa, vi mesmo um tanque passar e pensei que ele se deslocava aonde movimentos suspeitos tinham sido constatados", acrescentou.
"Três horas mais tarde aproximadamente, fui acordado por um apelo que dizia que eles já estavam a incendiar as aldeias e que as pessoas estavam a ser abatidas à catanada.
Tentei de novo contactar os responsáveis da segurança por telefone, mas em vão", explicou Jang.
Ele rejeitou a tese das represálias e ilibou os pastores Fulanis afirmando que os agressores não vinham do Estado.
Mas o porta-voz do Exército, o brigadeiro Chris Olukolade, declarou que o Exército não deve ser responsabilizado pois a operação de Jos foi lançada sob o comando do quartel-general da Defesa com a Força Aérea e a Polícia.
O porta-voz da Defesa, o coronel Mohammed Yerima, declarou não ter recebido nenhuma informação sobre esta última crise.
Mais de 400 vítimas foram inumadas em valas comuns em Dogo Nahawa e Zot segunda-feira última e tropas armadas estão a patrulhar nestas aldeias.
O Presidente interino, Goodluck Jonathan, ordenou um "inquérito aprofundado" sobre estas últimas violências ocorridas após as de Jos que fizeram 326 mortos em Janeiro último.
Pastores muçulmanos da etnia Fulani atacaram, nas primeiras horas de domingo último, as aldeias maioriatariamente cristãs de Dogo Nahawa, Zon e Ratsat, matando várias mulheres e crianças em represálias a ataques perpetrados em Janeiro último contra a sua comunidade.
Segundo o governador deste Estado, os responsáveis do Exército e da Polícia tinham sido informados por ele- mesmo sobre a iminência deste carnificínio, mas não reagiram.
"Recebi a informação por volta de 21 horas que homens armados tinham sido vistos rodeando em torno destas aldeias e assinalei-o ao comandante-em-chefe do Exército da zona que me afirmou que ia enviar tropas.
Pois, isto ocorria perto da minha casa, vi mesmo um tanque passar e pensei que ele se deslocava aonde movimentos suspeitos tinham sido constatados", acrescentou.
"Três horas mais tarde aproximadamente, fui acordado por um apelo que dizia que eles já estavam a incendiar as aldeias e que as pessoas estavam a ser abatidas à catanada.
Tentei de novo contactar os responsáveis da segurança por telefone, mas em vão", explicou Jang.
Ele rejeitou a tese das represálias e ilibou os pastores Fulanis afirmando que os agressores não vinham do Estado.
Mas o porta-voz do Exército, o brigadeiro Chris Olukolade, declarou que o Exército não deve ser responsabilizado pois a operação de Jos foi lançada sob o comando do quartel-general da Defesa com a Força Aérea e a Polícia.
O porta-voz da Defesa, o coronel Mohammed Yerima, declarou não ter recebido nenhuma informação sobre esta última crise.
Mais de 400 vítimas foram inumadas em valas comuns em Dogo Nahawa e Zot segunda-feira última e tropas armadas estão a patrulhar nestas aldeias.
O Presidente interino, Goodluck Jonathan, ordenou um "inquérito aprofundado" sobre estas últimas violências ocorridas após as de Jos que fizeram 326 mortos em Janeiro último.