PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Segundo ministro do Governo de Transição demite-se no Burkina Faso
Ouagadougou, Burkina Faso (PANA) - O ministro burkinabe das Infraestruturas, Moumini Dieguimdé, apresentar a sua demissão quinta-feira última à noite ao primeiro-ministro, Yacouba Isaac Zida, face às acusações de "recidivista nos Estados Unidos" movidas pela imprensa local, soube a PANA no local.
Com a preocupação de (...) restaurar a paz e a concórdia nacional , peço-lhe para aceitar a minha demissão do Governo", lê-se na missiva de Dieguimdé enviada ao chefe do Governo de Transição que a aceitou.
A demissão do ministro das Infraestruturas foi aceite pelo primeiro-ministro, segundo o porta-voz do Governo, Frédéric Nikiéma, e a segunda do género neste Governo de Transição devido à contestação.
Desde a sua nomeação, Diéguimdé estava a ser pressionado pelos manifestantes que o acusam de já ter sido aprisionado nos Estados Unidos por falsificação e uso de documentos falsos.
Reconheceu em parte estes factos, frisando, no entanto, ter apenas sido detido e liberto mas as novas autoridades burkinabes interrogam os Estados Unidos sobre o registo criminal de Moumouni Diéguemdé.
Agentes do seu ministério acusavam-no igualmente de ter concedido, um mês após ter sido empossado, mercados públicos de conveniência por mais de um bilião de franco CFA (mais ou menos dois milhões de dólares americanos.
Os manifestantes foram apoiados pela sociedade civil, por vários partidos políticos e pelos sindicatos e, segundo o porta-voz do Governo, aa fim ao cabo, estas ações minam esforços envidados para se alcançar objetivos de transição.
Em finais de novembro último, o ministro da Cultura, Adama Sagnon, demitiu-se, 24 horas depois de nomeado, devido a acusações de que tinha "enterrado" processos de um jornalista, Norbert Zongo, assassinado em dezembro de 1998 quando investigava sobre a morte de um motorista de um irmão mais novo do então chefe de Estado burkinabe, Blaise Compaoré.
O Burkina Faso encontra-se numa transição desde a destituição, a 30 de outubro de 2014, do regime de Blaise Compaoré, após 27 anos de poder absoluto, na sequência duma insurreição popular.
O protesto popular deveu-se a um projeto de lei, apresentado à Assembleia Nacional, sobre um novo mandato de Compaoré à frente do Burkina Faso.
-0- PANA NDT/JSG/FK/DD 09jan2015
Com a preocupação de (...) restaurar a paz e a concórdia nacional , peço-lhe para aceitar a minha demissão do Governo", lê-se na missiva de Dieguimdé enviada ao chefe do Governo de Transição que a aceitou.
A demissão do ministro das Infraestruturas foi aceite pelo primeiro-ministro, segundo o porta-voz do Governo, Frédéric Nikiéma, e a segunda do género neste Governo de Transição devido à contestação.
Desde a sua nomeação, Diéguimdé estava a ser pressionado pelos manifestantes que o acusam de já ter sido aprisionado nos Estados Unidos por falsificação e uso de documentos falsos.
Reconheceu em parte estes factos, frisando, no entanto, ter apenas sido detido e liberto mas as novas autoridades burkinabes interrogam os Estados Unidos sobre o registo criminal de Moumouni Diéguemdé.
Agentes do seu ministério acusavam-no igualmente de ter concedido, um mês após ter sido empossado, mercados públicos de conveniência por mais de um bilião de franco CFA (mais ou menos dois milhões de dólares americanos.
Os manifestantes foram apoiados pela sociedade civil, por vários partidos políticos e pelos sindicatos e, segundo o porta-voz do Governo, aa fim ao cabo, estas ações minam esforços envidados para se alcançar objetivos de transição.
Em finais de novembro último, o ministro da Cultura, Adama Sagnon, demitiu-se, 24 horas depois de nomeado, devido a acusações de que tinha "enterrado" processos de um jornalista, Norbert Zongo, assassinado em dezembro de 1998 quando investigava sobre a morte de um motorista de um irmão mais novo do então chefe de Estado burkinabe, Blaise Compaoré.
O Burkina Faso encontra-se numa transição desde a destituição, a 30 de outubro de 2014, do regime de Blaise Compaoré, após 27 anos de poder absoluto, na sequência duma insurreição popular.
O protesto popular deveu-se a um projeto de lei, apresentado à Assembleia Nacional, sobre um novo mandato de Compaoré à frente do Burkina Faso.
-0- PANA NDT/JSG/FK/DD 09jan2015