PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Segundo centro de hemodiálise iminente em Cabo Verde, diz Governo
Praia, Cabo Verde (PANA) – Cabo Verde vai ter, brevemente um segundo Centro de Hemodiálise, a funcionar no Hospital Baptista de Sousa (HBS), na cidade do Mindelo, na ilha de São Vicente, para tratar doentes da Região do Barlavento que abrange as ilhas nortenhas do país, anunciou terça-feira na cidade da Praia o ministro cabo-verdiano da Saúde, Arlindo do Rosário.
O governante fez este anúncio durante uma conferência de imprensa conjunta com o seu homólogo português, Adalberto Fernandes, que se encontra em Cabo Verde para uma visita de três dias com o objetivo de "dar consistência e introduzir liderança política na cooperação existente entre os dois países” no setor da saúde.
Arlindo do Rosário assinalou que um dos protocolos assinados visa desenvolver a especialização em medicina familiar no âmbito do primeiro curso de medicina implementado no ano letivo 2015-16 em Cabo Verde com o apoio da Universidade de Coimbra (Portugal).
"Temos necessidade de reforçar a formação pré e pós-graduada, a formação em exercício, permitindo ganhos de competência dos hospitais centrais e, fazendo isso, creio que daremos um contributo importante no sistema nacional de saúde", disse Arlindo do Rosário.
Por sua vez, Adalberto Fernando declarou à imprensa que Portugal manifestou abertura para, ao nível financeiro, técnico, estrutural e de recursos humanos, ajudar Cabo Verde a abrir mais um centro de hemodiálise em São Vicente, para tratamento de pessoas que sofrem
de insuficiência renal crónica e que atualmente têm de ser evacuados para a cidade da Praia ou estrangeiro.
Destacou que o centro aberto na Praia tem dado bons resultados na sua utilidade pelo que, frisou, a intenção de se realizar mais um centro em São Vicente tem nota positiva da parte do Estado português que já tinha comparticipado em 70 porcento para a construção e funcionamento, desde de 2014, do centro no Hospital Agostinho Neto, na capital cabo-verdiana cifrado em 180 milhões de escudos (mais de 1,6 milhão de euros).
Durante a conferência de imprensa conjunta com o seu homólogo cabo-verdiano, o ministro da Saúde de Portugal destacou que a assinatura dos protocolos durante a sua visita "responde à necessidade de dar consistência e introduzir liderança política" na cooperação entre Portugal e Cabo Verde.
"O protocolo que assinamos abre diferentes áreas de cooperação, reforça as que existem e a nossa determinação é, duas vezes por ano, ao nível político, fazermos o acompanhamento para termos a certeza de que, para além do bem, estamos a ir com a velocidade que se impõe para que os resultados sejam cada vez mais efetivos", enfatizou o governante.
A cooperação portuguesa na área da saúde remonta ao início da independência de Cabo Verde (em 1975) e traduz-se, entre outros aspetos, no apoio e financiamento às estruturas de saúde, no intercâmbio de médicos e especialistas, na telemedicina e no envio de doentes para tratamento a Portugal.
Os dois países assinaram, em 2017, um programa global de cooperação de 120 milhões de euros para o período 2017-2021 no âmbito do qual se inserem os protocolos agora rubricados na área da saúde.
-0- PANA CS/DD 17jan2018
O governante fez este anúncio durante uma conferência de imprensa conjunta com o seu homólogo português, Adalberto Fernandes, que se encontra em Cabo Verde para uma visita de três dias com o objetivo de "dar consistência e introduzir liderança política na cooperação existente entre os dois países” no setor da saúde.
Arlindo do Rosário assinalou que um dos protocolos assinados visa desenvolver a especialização em medicina familiar no âmbito do primeiro curso de medicina implementado no ano letivo 2015-16 em Cabo Verde com o apoio da Universidade de Coimbra (Portugal).
"Temos necessidade de reforçar a formação pré e pós-graduada, a formação em exercício, permitindo ganhos de competência dos hospitais centrais e, fazendo isso, creio que daremos um contributo importante no sistema nacional de saúde", disse Arlindo do Rosário.
Por sua vez, Adalberto Fernando declarou à imprensa que Portugal manifestou abertura para, ao nível financeiro, técnico, estrutural e de recursos humanos, ajudar Cabo Verde a abrir mais um centro de hemodiálise em São Vicente, para tratamento de pessoas que sofrem
de insuficiência renal crónica e que atualmente têm de ser evacuados para a cidade da Praia ou estrangeiro.
Destacou que o centro aberto na Praia tem dado bons resultados na sua utilidade pelo que, frisou, a intenção de se realizar mais um centro em São Vicente tem nota positiva da parte do Estado português que já tinha comparticipado em 70 porcento para a construção e funcionamento, desde de 2014, do centro no Hospital Agostinho Neto, na capital cabo-verdiana cifrado em 180 milhões de escudos (mais de 1,6 milhão de euros).
Durante a conferência de imprensa conjunta com o seu homólogo cabo-verdiano, o ministro da Saúde de Portugal destacou que a assinatura dos protocolos durante a sua visita "responde à necessidade de dar consistência e introduzir liderança política" na cooperação entre Portugal e Cabo Verde.
"O protocolo que assinamos abre diferentes áreas de cooperação, reforça as que existem e a nossa determinação é, duas vezes por ano, ao nível político, fazermos o acompanhamento para termos a certeza de que, para além do bem, estamos a ir com a velocidade que se impõe para que os resultados sejam cada vez mais efetivos", enfatizou o governante.
A cooperação portuguesa na área da saúde remonta ao início da independência de Cabo Verde (em 1975) e traduz-se, entre outros aspetos, no apoio e financiamento às estruturas de saúde, no intercâmbio de médicos e especialistas, na telemedicina e no envio de doentes para tratamento a Portugal.
Os dois países assinaram, em 2017, um programa global de cooperação de 120 milhões de euros para o período 2017-2021 no âmbito do qual se inserem os protocolos agora rubricados na área da saúde.
-0- PANA CS/DD 17jan2018