PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Secretário executivo da CPLP considera situação em Moçambique “estável”
Praia, Cabo Verde (PANA) – O secretário executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Murade Isaac Murargy, afirmou esta qurta-feira, na Cidade da Praia, que o facto de a organização lusófona não ter sido chamada a intervir é a prova de que a situação em Moçambique é "estável", soube a PANA na capital cabo-verdiana.
O diplomata moçambicano, que falava a jornalistas à margem da abertura do IV Simpósio sobre Segurança Alimentar, Nutricional e Desenvolvimento Sustentável da CPLP, que decorre durante quatro dias na capital cabo-verdiana, precisou que o Governo de Moçambique “tem sabido controlar a situação”, mas se a CPLP for chamada a organização lusófona “vai ter de estudar como intervir”.
O secretário executivo da CPLP congratula-se, entretanto, com o facto de o Governo moçambicano já ter apelado ao líder da oposição, Afonso Dhlakama, para conversações.
Moçambique, um dos oito Estados membros da CPLP, vive atualmente a sua pior crise político-militar desde a assinatura do Acordo Geral de Paz (AGP) em 1992.
O Exército moçambicano ocupou, no passado dia 21 de outubro, a base onde o líder da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), principal partido da oposição, se encontrava aquartelado há mais de um ano para pressionar o Governo a ceder às suas exigências.
Nessa operação, Afonso Dhlakama meteu-se em fuga e desde então se encontra em parte incerta.
Entretanto, há notícias de ataques de elementos ligados à Renamo a viaturas e pessoas que circulam na parte central do país, o que tem feito aumentar o receio do reacender da guerra civil que flagelou Moçambique entre 1977, dois anos depois da sua independência de Portugal, e 1992.
-0- PANA CS/TON 13nov2013
O diplomata moçambicano, que falava a jornalistas à margem da abertura do IV Simpósio sobre Segurança Alimentar, Nutricional e Desenvolvimento Sustentável da CPLP, que decorre durante quatro dias na capital cabo-verdiana, precisou que o Governo de Moçambique “tem sabido controlar a situação”, mas se a CPLP for chamada a organização lusófona “vai ter de estudar como intervir”.
O secretário executivo da CPLP congratula-se, entretanto, com o facto de o Governo moçambicano já ter apelado ao líder da oposição, Afonso Dhlakama, para conversações.
Moçambique, um dos oito Estados membros da CPLP, vive atualmente a sua pior crise político-militar desde a assinatura do Acordo Geral de Paz (AGP) em 1992.
O Exército moçambicano ocupou, no passado dia 21 de outubro, a base onde o líder da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), principal partido da oposição, se encontrava aquartelado há mais de um ano para pressionar o Governo a ceder às suas exigências.
Nessa operação, Afonso Dhlakama meteu-se em fuga e desde então se encontra em parte incerta.
Entretanto, há notícias de ataques de elementos ligados à Renamo a viaturas e pessoas que circulam na parte central do país, o que tem feito aumentar o receio do reacender da guerra civil que flagelou Moçambique entre 1977, dois anos depois da sua independência de Portugal, e 1992.
-0- PANA CS/TON 13nov2013