PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Secretário de Estado americano exorta Quénia a manter campos de refugiados somalís
Nairobi, Quénia (PANA) – O Secretário de Estado americano, John Kerry, considerou que os esforço feitos para repatriar os refugiados somalís para o seu país devem continuar e que o campo de refugiados de Dadab, no nordeste do país, deve permanecer aberto até que as condições sejam reunidas para um regresso digno dos refugiados.
"Os campos de refugiados são supostos serem temporários e não permanentes", reconheceu segunda-feira John Kerry à imprensa, referindo-se à ordem do Governo queniano de encerrar os acampamentos até julho.
As autoridades quenianas insistem que os campos de refugiados, localizados próximo da fronteira com a Somália e que alberga 350 mil refugiados somalís, são um refúgio para os milicianos somalis que conspiram contra o Quénia.
Segundo John Kerry, manter a população somalí nos campos toda a vida é injusta.
"As pessoas não devem nascer num campo de refugiados e ir ao liceu como refugiados", disse John Kerry após uma série de reuniões no Quénia com as autoridades governamentais.
O Secretário de Estado americano está a visitar o Quénia para preparar a viagem do Presidente Barack Obama a este país da África Oriental prevista em julho próximo.
A visita de John Kerry está focada nas modalidades de ajuda dos Estados Unidos ao Quénia para lutar contra o terrorismo após o ataque contra a Universidade de Garissa, onde morreram 148 estudantes e forças de segurança quenianas.
Washington ofereceu 45 milhões de dólares americanos para contribuir para o financiamento de programas de ajuda aos refugiados, nomeadamente para criar melhores condições com vista a um repatriamento digno dos refugiados somalís.
As organizações de defesas dos direitos humanos acusaram o Quénia de violar o direito internacional forçando os refugiados somalís a regressar ao seu país, onde a situação de segurança continua explosiva.
-0- PANA AO/SEG/NFB/DIM/TON 05maio2015
"Os campos de refugiados são supostos serem temporários e não permanentes", reconheceu segunda-feira John Kerry à imprensa, referindo-se à ordem do Governo queniano de encerrar os acampamentos até julho.
As autoridades quenianas insistem que os campos de refugiados, localizados próximo da fronteira com a Somália e que alberga 350 mil refugiados somalís, são um refúgio para os milicianos somalis que conspiram contra o Quénia.
Segundo John Kerry, manter a população somalí nos campos toda a vida é injusta.
"As pessoas não devem nascer num campo de refugiados e ir ao liceu como refugiados", disse John Kerry após uma série de reuniões no Quénia com as autoridades governamentais.
O Secretário de Estado americano está a visitar o Quénia para preparar a viagem do Presidente Barack Obama a este país da África Oriental prevista em julho próximo.
A visita de John Kerry está focada nas modalidades de ajuda dos Estados Unidos ao Quénia para lutar contra o terrorismo após o ataque contra a Universidade de Garissa, onde morreram 148 estudantes e forças de segurança quenianas.
Washington ofereceu 45 milhões de dólares americanos para contribuir para o financiamento de programas de ajuda aos refugiados, nomeadamente para criar melhores condições com vista a um repatriamento digno dos refugiados somalís.
As organizações de defesas dos direitos humanos acusaram o Quénia de violar o direito internacional forçando os refugiados somalís a regressar ao seu país, onde a situação de segurança continua explosiva.
-0- PANA AO/SEG/NFB/DIM/TON 05maio2015