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Agência Panafricana de Notícias
Secretário-Geral das Nações Unidas pede ação urgente no Sahel
Nova Iorque, Estados Unidos (PANA) - O Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, apelou à comunidade internacional a agir rapidamente para responder ao que ele descreve como "os efeitos cascatas" da crise que abala a região do Sahel, na África Ocidental, onde 15 milhões de pessoas estão afetadas pela seca e pelos conflitos.
"Exorto o mundo a reagir. Devemos fazer mais e rapidamente", disse Ban terça-feira num discurso diante do Parlamento de Luxemburgo.
"Em toda a região, vemos confrontos crescentes, mais pessoas deslocadas, a subida dos preços dos géneros alimentícios e do combustível e uma seca severa. As estatísticas são claras: 15 milhões de pessoas estão diretamente afetadas. Mais de 200 mil crianças morreram de desnutrição no ano passado e um milhão de outras estão ameaçadas agora", acrescentou.
Segundo ele, a guerra civil na Líbia agravou uma situação humanitária e de segurança já difícil.
"Vários migrantes regressam às suas casas no Sahel. Alguns eram trabalhadores migrantes, mas outros são combatentes armados e criminosos que levam com eles importantes quantidades de armas ligeiras e armas pesadas e munições", sublinhou.
"No Mali, a rebelião tuaregue no norte provocou a deslocação de pelo menos 200 mil pessoas. Enquanto os países vizinhos prestam a sua ajuda aos refugiados que atravessa as fronteiras, os que são deslocados internos recebem pouca ajuda", deplorou Ban, acrescentando que "as agências humanitárias não têm acesso a várias zonas da região".
Para o chefe da ONU, uma crise multifacética necessita duma resposta multifacética, acrescentando que a resposta internacional apenas financiou menos de 40 porcento e acrise não atingiu o seu cume.
Segundo o Gabinete das Nações Unidas para a Coordenação dos Assuntos Humanitários (OCHA), a crise alimentar e nutricional com a qual estão confrontados os países da região do Sahel continua a agravar-se num ritmo alarmante este ano, apesar dos esforços notáveis dos Governos e das agências internacionais de ajuda.
A agravação das penúrias alimentares e da desnutrição é exarcerbada pelos conflitos e pela insegurança.
As agências e parceiros da Organização das Nações Unidas lançaram em dezembro passado um apelo de fundos para 724 milhões de dólares americanos destinados a fazer face à crise no Sahel.
-0- PANA AA/SEG/NFB/JSG/MAR/TON 18abril2012
"Exorto o mundo a reagir. Devemos fazer mais e rapidamente", disse Ban terça-feira num discurso diante do Parlamento de Luxemburgo.
"Em toda a região, vemos confrontos crescentes, mais pessoas deslocadas, a subida dos preços dos géneros alimentícios e do combustível e uma seca severa. As estatísticas são claras: 15 milhões de pessoas estão diretamente afetadas. Mais de 200 mil crianças morreram de desnutrição no ano passado e um milhão de outras estão ameaçadas agora", acrescentou.
Segundo ele, a guerra civil na Líbia agravou uma situação humanitária e de segurança já difícil.
"Vários migrantes regressam às suas casas no Sahel. Alguns eram trabalhadores migrantes, mas outros são combatentes armados e criminosos que levam com eles importantes quantidades de armas ligeiras e armas pesadas e munições", sublinhou.
"No Mali, a rebelião tuaregue no norte provocou a deslocação de pelo menos 200 mil pessoas. Enquanto os países vizinhos prestam a sua ajuda aos refugiados que atravessa as fronteiras, os que são deslocados internos recebem pouca ajuda", deplorou Ban, acrescentando que "as agências humanitárias não têm acesso a várias zonas da região".
Para o chefe da ONU, uma crise multifacética necessita duma resposta multifacética, acrescentando que a resposta internacional apenas financiou menos de 40 porcento e acrise não atingiu o seu cume.
Segundo o Gabinete das Nações Unidas para a Coordenação dos Assuntos Humanitários (OCHA), a crise alimentar e nutricional com a qual estão confrontados os países da região do Sahel continua a agravar-se num ritmo alarmante este ano, apesar dos esforços notáveis dos Governos e das agências internacionais de ajuda.
A agravação das penúrias alimentares e da desnutrição é exarcerbada pelos conflitos e pela insegurança.
As agências e parceiros da Organização das Nações Unidas lançaram em dezembro passado um apelo de fundos para 724 milhões de dólares americanos destinados a fazer face à crise no Sahel.
-0- PANA AA/SEG/NFB/JSG/MAR/TON 18abril2012