PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Secretário-Geral da ONU preocupado com crise na Guiné-Bissau
Nova Iorque, Estados Unidos (PANA)- O Secretário-Geral (SG) da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, declarou-se extremamente preocupado pela "agravação da crise política na Guiné-Bissau", apesar dos apelos da comunidade internacional para um regresso imediato à ordem constitucional no país.
Ele considerou que os responsáveis do golpe de Estado agravam a crise política no país ao anunciar a sua intenção de instaurar um Governo Nacional de Transição.
"Esta situação é preocupante na medida em que acontece numa altura em que o povo da Guiné-Bissau deveria preparar-se para eleger um novo Presidente durante eleições democráticas e multipartidárias", deplora Ban Ki-moon num comunicado recebido pela PANA.
O SG da ONU continua preocupado pela detenção do Presidente interino, Raimundo Pereira, do primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior (candidato mais votado na primeira volta) e de outros responsáveis, renovando o seu apelo para a libertação imediata destas pessoas.
Ban Ki-moon reuniu-se com o Presidente ivoiriense e presidente em exercício da presidente da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), Alassane Ouattara, com o presidente da Comissão da União Africana (CUA), Jean Ping, e com o ministro português dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, para reforçar a cooperação com os dirigentes regionais e outros atores abrangidos por esta situação a fim de encontrar uma solução rápida e duradoura para a crise política na Guiné-Bissau.
Ele saudou no entanto as iniciativas da CEDEAO, da União Africana e de outros parceiros da Guiné-Bissau para facilitar o regresso à ordem constitucional neste país.
Ele reiterou o apoio contínuo das Nações Unidas a estes esforços, incluindo através do Escritório Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau (BINUGBIS).
Sexta-feira última, o SG da ONU e o Conselho de Segurança (CS) das Nações Unidas condenaram vivamente o golpe de Estado na Guiné-Bissau e exortaram os insurgentes a libertarem o Presidente Raimundo Pereira e o primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior.
Efetivamente, o Exército da Guiné-Bissau tomou o poder quinta-feira 12 de abril de 2012 e deteve imediatamente o Presidente interino e o primeiro-ministro.
Este golpe de Estado ocorreu nas vésperas da segunda volta das eleições presidenciais previstas para 29 de abril corrente entre Carlos Gomes Júnior e o ex-Presidente da República, Kumba Yala.
A história da Guiné-Bissau é marcada por golpes de Estado, pela má gestão e pela instabilidade política desde a sua independência de Portugal em 1974.
-0- PANA AA/SEG/NFB/JSG/MAR/DD 17abril2012
Ele considerou que os responsáveis do golpe de Estado agravam a crise política no país ao anunciar a sua intenção de instaurar um Governo Nacional de Transição.
"Esta situação é preocupante na medida em que acontece numa altura em que o povo da Guiné-Bissau deveria preparar-se para eleger um novo Presidente durante eleições democráticas e multipartidárias", deplora Ban Ki-moon num comunicado recebido pela PANA.
O SG da ONU continua preocupado pela detenção do Presidente interino, Raimundo Pereira, do primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior (candidato mais votado na primeira volta) e de outros responsáveis, renovando o seu apelo para a libertação imediata destas pessoas.
Ban Ki-moon reuniu-se com o Presidente ivoiriense e presidente em exercício da presidente da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), Alassane Ouattara, com o presidente da Comissão da União Africana (CUA), Jean Ping, e com o ministro português dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, para reforçar a cooperação com os dirigentes regionais e outros atores abrangidos por esta situação a fim de encontrar uma solução rápida e duradoura para a crise política na Guiné-Bissau.
Ele saudou no entanto as iniciativas da CEDEAO, da União Africana e de outros parceiros da Guiné-Bissau para facilitar o regresso à ordem constitucional neste país.
Ele reiterou o apoio contínuo das Nações Unidas a estes esforços, incluindo através do Escritório Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau (BINUGBIS).
Sexta-feira última, o SG da ONU e o Conselho de Segurança (CS) das Nações Unidas condenaram vivamente o golpe de Estado na Guiné-Bissau e exortaram os insurgentes a libertarem o Presidente Raimundo Pereira e o primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior.
Efetivamente, o Exército da Guiné-Bissau tomou o poder quinta-feira 12 de abril de 2012 e deteve imediatamente o Presidente interino e o primeiro-ministro.
Este golpe de Estado ocorreu nas vésperas da segunda volta das eleições presidenciais previstas para 29 de abril corrente entre Carlos Gomes Júnior e o ex-Presidente da República, Kumba Yala.
A história da Guiné-Bissau é marcada por golpes de Estado, pela má gestão e pela instabilidade política desde a sua independência de Portugal em 1974.
-0- PANA AA/SEG/NFB/JSG/MAR/DD 17abril2012