PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Secretário-Geral da ONU preocupado com Ébola na Guiné-Conakry
Conakry, Guiné (PANA) – O Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, convidou todos os cidadãos conakry-guineenses a envolverem-se mais na luta contra a doença da febre hemorrágica do vírus de Ébola, considerando que ainda há muito por fazer no país para erradicar esta epidemia que "constitui um risco para todos os Guineenses".
Ban Ki-moon falava à imprensa sábado em Conakry no termo de um encontro com o Presidente guineense, Alpha Condé.
Chegado no mesmo dia à madrugada para uma visita de algumas horas, a primeira do género desde o início das suas funções à frente da Organização das Nações Unidas (ONU), o diplomata sul-coreano disse ter vindo transmitir uma mensagem pessoal às autoridades guineenses e a todas as pessoas envolvidas na luta contra o Ébola que já fez, desde janeiro passado, mil e 725 mortos dos dois mil e 416 casos registados.
O Secretário-Geral da ONU disse que a sua instituição vai apoiar a Guiné-Conakry na sua luta contra o Ébola até ao fim da epidemia que as autoridades sanitárias pensam poder erradicar até finais de fevereiro próximo.
Ele convidou os países da União do Rio Mano (Libéria, Serra Leoa e a Guiné Conakry), que visitou durante 48 horas, a uma cooperação transfronteiriça para reduzir as consequências socieconómicas da doença que julga "graves e perigosas".
A breve visita de Ban Ki-moon teve por objetivo constatar os esforços e os financiamentos efetuados pela ONU na luta contra o Ébola na Guiné-Conakry, onde o primeiro caso foi registado em janeiro deste ano, em Macenta (sul), a cerca de 900 quilómetros da capital.
A célula nacional de coordenação da riposta contra o Ébola afirmou que a Prefeitura de Kissidougou, no sul do país, tornou-se novamente num foco muito ativo desta doença.
Curisosamente, jovens da localidade de Macenta atacaram sexta-feira as instalações da Organização não Governamental (ONG) Médicos Sem Fronteiras (MSF) e destruíram as tendas em construção para acolher centros de tratamento dos pacientes de Ébola.
Os responsáveis sanitários locais asseguram que ainda existem focos de resistência em vários lugares do país onde, às vezes, as populações de confissão muçulmana não aceitam ver os seus parentes e próximos falecidos envoltos em sacos de plástico antes do seu enterro.
Por isso, lançam regularmente apelos aos imames, convidando-os a sensibilizar mais as populações para que deixem os agentes da Cruz Vermelha retirar os corpos das vítimas de Ébola.
-0- PANA AC/IS/MAR/IZ 21dez2014
Ban Ki-moon falava à imprensa sábado em Conakry no termo de um encontro com o Presidente guineense, Alpha Condé.
Chegado no mesmo dia à madrugada para uma visita de algumas horas, a primeira do género desde o início das suas funções à frente da Organização das Nações Unidas (ONU), o diplomata sul-coreano disse ter vindo transmitir uma mensagem pessoal às autoridades guineenses e a todas as pessoas envolvidas na luta contra o Ébola que já fez, desde janeiro passado, mil e 725 mortos dos dois mil e 416 casos registados.
O Secretário-Geral da ONU disse que a sua instituição vai apoiar a Guiné-Conakry na sua luta contra o Ébola até ao fim da epidemia que as autoridades sanitárias pensam poder erradicar até finais de fevereiro próximo.
Ele convidou os países da União do Rio Mano (Libéria, Serra Leoa e a Guiné Conakry), que visitou durante 48 horas, a uma cooperação transfronteiriça para reduzir as consequências socieconómicas da doença que julga "graves e perigosas".
A breve visita de Ban Ki-moon teve por objetivo constatar os esforços e os financiamentos efetuados pela ONU na luta contra o Ébola na Guiné-Conakry, onde o primeiro caso foi registado em janeiro deste ano, em Macenta (sul), a cerca de 900 quilómetros da capital.
A célula nacional de coordenação da riposta contra o Ébola afirmou que a Prefeitura de Kissidougou, no sul do país, tornou-se novamente num foco muito ativo desta doença.
Curisosamente, jovens da localidade de Macenta atacaram sexta-feira as instalações da Organização não Governamental (ONG) Médicos Sem Fronteiras (MSF) e destruíram as tendas em construção para acolher centros de tratamento dos pacientes de Ébola.
Os responsáveis sanitários locais asseguram que ainda existem focos de resistência em vários lugares do país onde, às vezes, as populações de confissão muçulmana não aceitam ver os seus parentes e próximos falecidos envoltos em sacos de plástico antes do seu enterro.
Por isso, lançam regularmente apelos aos imames, convidando-os a sensibilizar mais as populações para que deixem os agentes da Cruz Vermelha retirar os corpos das vítimas de Ébola.
-0- PANA AC/IS/MAR/IZ 21dez2014