PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Secretário-Geral da ONU exorta dirigentes do G-20 a resolver crise económica mundial
Nova Iorque, Estados Unidos (PANA) – O Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, exortou as principais economias do mundo a ouvir os protestos públicos mundiais durante a cimeira do G-20, prevista para a próxima semana em França, e a demostrar uma liderança audaciosa necessária para resolver a crise económica mundial com vista a atingir o desenvolvimento sustentável.
« O enorme agrupamento durante protestos públicos é a expressão popular dum facto evidente : que a incerteza económica crescente, a variabilidade dos mercados e desigualdade crescente atingiram um ponto de crise », declarou Ban numa carta à cimeira que terá lugar de 3 e 4 de novembro em Cannes (França).
Ban exortou os dirigentes do G-20 (grupo formado pelos ministros das finanças e pelos governadores dos bancos centrais das 19 maiores economias do mundo mais a União Europeia) a aproveitar a ocasião da cimeira para reposicionar e respeitar as suas promessas de reorganizar a economia mundial.
« As populações perderam confiança nos Governos e nas instituições públicas. O G-20 tem uma ocasião e uma responsabilidade histórica para oferecer soluções audaciosas e mostrar a via”, disse.
« Antes de tudo, devemos estar unidos. O tempo da discórdia sobre as medidas progressivas acabou », acrescentou.
Ban exortou igualmente a mesma « liderança ambiciosa » demostrada durante a cimeira de 2009 em Londres num contexto de crise financeira mundial.
« Mesmo se os orçamentos são insuficentes, o mundo não pode permitir-se esquecer os que estão mais afetados, designadamente os pobres, os jovens e as mulheres », indicou Ban.
« Os menos responsáveis nesta crise pagam o preço mas excessivo » afirmou.
Ban apelou aos dirigentes das maiores economias para se engajar novamente, logo que for possível, a assegurar um acordo global e ambicioso sobre as mudanças climáticas.
« Os jovens e as mulheres saíram às ruas em todo mundo para exigir os seus direitos e uma maior representação na vida económica e política do seu país. Devemos fazer todo o nosso possível para os satisfazer, em particular nos países em transição rápida”, sublinhou Ban na sua carta aos dirigentes do G-20.
«Acima de tudo, o G-20 deve abordar francamente a crise das desigualdades crescentes dum país a outro, bem como no seio mesmo dos países. Se não conseguirmos, o futuro vai surpreender-nos. A alienação social e a instabilidade apenas podem manchar as perspetivas de paz, a segurança e a prosperidade para todos », acrescentou o Secretário-Geral da ONU.
-0- PANA AA/VAO/ASA/AAS/SOC/MAR/TON 27out2011
« O enorme agrupamento durante protestos públicos é a expressão popular dum facto evidente : que a incerteza económica crescente, a variabilidade dos mercados e desigualdade crescente atingiram um ponto de crise », declarou Ban numa carta à cimeira que terá lugar de 3 e 4 de novembro em Cannes (França).
Ban exortou os dirigentes do G-20 (grupo formado pelos ministros das finanças e pelos governadores dos bancos centrais das 19 maiores economias do mundo mais a União Europeia) a aproveitar a ocasião da cimeira para reposicionar e respeitar as suas promessas de reorganizar a economia mundial.
« As populações perderam confiança nos Governos e nas instituições públicas. O G-20 tem uma ocasião e uma responsabilidade histórica para oferecer soluções audaciosas e mostrar a via”, disse.
« Antes de tudo, devemos estar unidos. O tempo da discórdia sobre as medidas progressivas acabou », acrescentou.
Ban exortou igualmente a mesma « liderança ambiciosa » demostrada durante a cimeira de 2009 em Londres num contexto de crise financeira mundial.
« Mesmo se os orçamentos são insuficentes, o mundo não pode permitir-se esquecer os que estão mais afetados, designadamente os pobres, os jovens e as mulheres », indicou Ban.
« Os menos responsáveis nesta crise pagam o preço mas excessivo » afirmou.
Ban apelou aos dirigentes das maiores economias para se engajar novamente, logo que for possível, a assegurar um acordo global e ambicioso sobre as mudanças climáticas.
« Os jovens e as mulheres saíram às ruas em todo mundo para exigir os seus direitos e uma maior representação na vida económica e política do seu país. Devemos fazer todo o nosso possível para os satisfazer, em particular nos países em transição rápida”, sublinhou Ban na sua carta aos dirigentes do G-20.
«Acima de tudo, o G-20 deve abordar francamente a crise das desigualdades crescentes dum país a outro, bem como no seio mesmo dos países. Se não conseguirmos, o futuro vai surpreender-nos. A alienação social e a instabilidade apenas podem manchar as perspetivas de paz, a segurança e a prosperidade para todos », acrescentou o Secretário-Geral da ONU.
-0- PANA AA/VAO/ASA/AAS/SOC/MAR/TON 27out2011
