PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Secretário-Geral da ONU consternado com alegações de abusos sexuais na RCA
Nova Iorque, Estados Unidos(PANA) – O Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, exprimiu a sua consternação na sequência de numerosas alegações relativas ao comportamento dos capacetes azuis desdobrados na República Centro Africana (RCA), declarou esta quarta-feira um porta-voz da ONU a jornalistas em Nova Iorque.
As alegações sobre as violações cometidas por alguns soldados da paz da Missão Integrada Multidimensional da ONU para a Estabilização na RCA (MINUSCA) foram desvendadas terça-feira pela organização de defesa dos direitos humanos Amnistia Internacional (AI).
O porta-voz da ONU, Stéphane Dujarric, declarou à imprensa que o Secretário-Geral das Nações Unidas está "pessoalmente consternado e dececionado" pelos útimos relatórios e pelas alegações destes últimos dias relativos ao período que precedeu ao envio dos capacetes azuis à RCA.
«Nós queremos sublinhar de novo que nenhum erro desta natureza pode ser tolerado e que qualquer alegação será levada muito a sério e inquéritos aprofundados e completos realizados», disse Dujarric.
As últimas alegações surgem na sequência duma outra série de acusações de abusos sexuais evocada antes este ano em torno dum desdobramento de forças militares estrangeiras na RCA.
Desdobrada no início de 2014, a presença da MINUSCA na RCA visa atualmente apaziguar as tensões sectárias no país.
Mais de dois anos de guerra civil e de violência deslocaram milhares de pessoas durante confrontos em curso entre a aliança maioritariamente muçulmana Séléka e as milícias anti-Balaka, que são essencialmente cristãs.
Além disso, o Exército de Resistência do Senhor (LRA) continua a operar na parte sudeste do país e a situação de instabilidade profunda continua a ser agravada por uma crise humanitária crescente.
A ONU afirma que quase 450 mil pessoas estão deslocadas no interior do país, enquanto vários milhares de outras pediram asilo nas fronteiras. Entretanto, um total de 2,7 milhões de pessoas na RCA precisam de ajuda humanitária de emergência.
-0- PANA AA/VAO/MTA/BEH/FK/TON 12agosto2015
As alegações sobre as violações cometidas por alguns soldados da paz da Missão Integrada Multidimensional da ONU para a Estabilização na RCA (MINUSCA) foram desvendadas terça-feira pela organização de defesa dos direitos humanos Amnistia Internacional (AI).
O porta-voz da ONU, Stéphane Dujarric, declarou à imprensa que o Secretário-Geral das Nações Unidas está "pessoalmente consternado e dececionado" pelos útimos relatórios e pelas alegações destes últimos dias relativos ao período que precedeu ao envio dos capacetes azuis à RCA.
«Nós queremos sublinhar de novo que nenhum erro desta natureza pode ser tolerado e que qualquer alegação será levada muito a sério e inquéritos aprofundados e completos realizados», disse Dujarric.
As últimas alegações surgem na sequência duma outra série de acusações de abusos sexuais evocada antes este ano em torno dum desdobramento de forças militares estrangeiras na RCA.
Desdobrada no início de 2014, a presença da MINUSCA na RCA visa atualmente apaziguar as tensões sectárias no país.
Mais de dois anos de guerra civil e de violência deslocaram milhares de pessoas durante confrontos em curso entre a aliança maioritariamente muçulmana Séléka e as milícias anti-Balaka, que são essencialmente cristãs.
Além disso, o Exército de Resistência do Senhor (LRA) continua a operar na parte sudeste do país e a situação de instabilidade profunda continua a ser agravada por uma crise humanitária crescente.
A ONU afirma que quase 450 mil pessoas estão deslocadas no interior do país, enquanto vários milhares de outras pediram asilo nas fronteiras. Entretanto, um total de 2,7 milhões de pessoas na RCA precisam de ajuda humanitária de emergência.
-0- PANA AA/VAO/MTA/BEH/FK/TON 12agosto2015
