PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Secretário-Geral da ONU condena ataques de Boko Haram
Nova Iorque, Estados Unidos (PANA) - O Secretário-Geral (SG) da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, condenou firmemente os ataques cometidos por Boko Haram nos países da Bacia do Lago Tchad, indica um comunicado oficial divulgado terça-feira última.
De acordo com o documento, estes atos visam nomeada e deliberadamente muçulmanos e cristãos durante o mês abençoado de Ramadão nos Estados de Borno e Yobe, situados no nordeste da Nigéria e nos Estados de Plateau e Kaduna, no centro-norte do país.
"O Secretário-Geral tomou nota da determinação do Presidente nigeriano, Muhammadu Buhari, a erradicar esta ameaça e felicitou os países da Comissão da Bacia do Lago Tchad e o Benin pelos seus esforços na luta contra Boko Haram", indica a nota.
Citando a imprensa local, Ban Ki-moon afirmou que a violência extremista contra os muçulmanos e os cristãos fizeram dezenas de mortos terça-feira última de manhã na cidade de Zaria, no norte da Nigéria.
"Isto segue-se aos ataques mortíferos lançados uma semana antes por Boko Haram na região e os do fim de semana passado, qualificado pela imprensa, de "bombardeamentos e disparos sem discernimento contra um grupo de civis", indica o comunicado.
O SG da ONU apresentou as suas sinceras condolências às famílias das vítimas e renovou os seus apelos para um apoio a favor da operacionalização da Força Conjunta Multinacional Inter-Exércitos, com suportes político, logístico e financeiro.
Também advogou uma perícia necessária em conformidade com o direito humanitário internacional, os direitos humanos e os direitos dos refugiados.
Por sua vez, Mohammed Ibn Chambas, emissário da ONU e chefe do Escritório desta instituição para a África Ocidental, informando o Conselho de Segurança da ONU sobre a situação na região, nomeadamente as atividades de Boko Haram, declarou que o mesmo intensificou, desde maio último os seus ataques na região.
Indicou que estes estragos ocorrem não só não só na Nigéria mas igualmente no Níger e no Tchad, principalmente contra populações civis.
Porém, Chambas garantiu que a estrutura e os meios do grupo terrorista para uma guerra convencional foram largamente destruídos graças a uma ação regional apoiada por parceiros estrangeiros.
Advogou por outro lado a vigilância e a coordenação acrescida da ação a nível regional contra Boko Haram e mais apoio de todos os parceiros.
O emissário onusino sublinhou que analisar as causas profundas desta insurreição é uma exigência para uma estabilidade duradoura.
Acrescentou que uma estratégia pós-conflito coordenada também é necessária para ajudar a restabelecer as condições de vida e permitir o regresso das pessoas deslocadas por esta instabilidade.
-0- PANA AA/SEG/ASA/JSG/MAR/DD 8julho2015
De acordo com o documento, estes atos visam nomeada e deliberadamente muçulmanos e cristãos durante o mês abençoado de Ramadão nos Estados de Borno e Yobe, situados no nordeste da Nigéria e nos Estados de Plateau e Kaduna, no centro-norte do país.
"O Secretário-Geral tomou nota da determinação do Presidente nigeriano, Muhammadu Buhari, a erradicar esta ameaça e felicitou os países da Comissão da Bacia do Lago Tchad e o Benin pelos seus esforços na luta contra Boko Haram", indica a nota.
Citando a imprensa local, Ban Ki-moon afirmou que a violência extremista contra os muçulmanos e os cristãos fizeram dezenas de mortos terça-feira última de manhã na cidade de Zaria, no norte da Nigéria.
"Isto segue-se aos ataques mortíferos lançados uma semana antes por Boko Haram na região e os do fim de semana passado, qualificado pela imprensa, de "bombardeamentos e disparos sem discernimento contra um grupo de civis", indica o comunicado.
O SG da ONU apresentou as suas sinceras condolências às famílias das vítimas e renovou os seus apelos para um apoio a favor da operacionalização da Força Conjunta Multinacional Inter-Exércitos, com suportes político, logístico e financeiro.
Também advogou uma perícia necessária em conformidade com o direito humanitário internacional, os direitos humanos e os direitos dos refugiados.
Por sua vez, Mohammed Ibn Chambas, emissário da ONU e chefe do Escritório desta instituição para a África Ocidental, informando o Conselho de Segurança da ONU sobre a situação na região, nomeadamente as atividades de Boko Haram, declarou que o mesmo intensificou, desde maio último os seus ataques na região.
Indicou que estes estragos ocorrem não só não só na Nigéria mas igualmente no Níger e no Tchad, principalmente contra populações civis.
Porém, Chambas garantiu que a estrutura e os meios do grupo terrorista para uma guerra convencional foram largamente destruídos graças a uma ação regional apoiada por parceiros estrangeiros.
Advogou por outro lado a vigilância e a coordenação acrescida da ação a nível regional contra Boko Haram e mais apoio de todos os parceiros.
O emissário onusino sublinhou que analisar as causas profundas desta insurreição é uma exigência para uma estabilidade duradoura.
Acrescentou que uma estratégia pós-conflito coordenada também é necessária para ajudar a restabelecer as condições de vida e permitir o regresso das pessoas deslocadas por esta instabilidade.
-0- PANA AA/SEG/ASA/JSG/MAR/DD 8julho2015