Agência Panafricana de Notícias

Secretária de Estado americana inicia digressão africana

Nova Iorque- Estados Unidos (PANA) -- A Secretária de Estado americana, Hillary Clinton, inicia a 5 de Agosto próximo uma digressão por sete países da África Subsariana incluindo o Quénia, soube-se terça-feira de fonte oficial.
Na capital queniana, em Nairobi, Clinton participará num fórum de cooperação económica e comercial, segundo um comunicado do Departamento de Estado Americano transmitido à PANA em Nova Iorque.
Clinton vai fazer-se acompanhar, entre outras personalidades, do secretário para a Agricultura, Tom Vilsack, e do secretário adjunto para os Assuntos Africanos, Johnnie Carson.
Depois do Quénia, a Secretária de Estado americana vai deslocar-se à África do Sul, a Angola, à República Democrática do Congo, à Nigéria, à Libéria, e a Cabo Verde.
"Em cada um destes países, ela participará em discussões bilaterais e em eventos públicos para encontrar novas soluções a velhos desafios", precisa o comunicado.
"A visita de Clinton sublinha o compromisso da América a colaborar com os Governos, os sectores privados, as Organizações não Governamentais e os cidadãos africanos para construir sociedades onde cada indivíduo possa realizar o seu potencial", acrescentou o comunicado.
Na República Democrática do Congo, Clinton vai destacar os esforços feitos para combater a violência contra as mulheres, enquanto na Nigéria e na Libéria ela vai prestar a atenção ao compromisso do Governo do seu país de ajudar as nações do mundo inteiro a aplicar uma segurança e uma autossuficiência alimentar duradouras.
"A visita de Clinton, que se segue à do Presidente (Barack Obama) a Accra (Gana), vai demonstrar o nosso compromisso a estabelecer uma parceria com África que é baseada numa responsabilidade e num respeito mútuos", indica o Departamento de Estado Americano.
"África já não está à margem da diplomacia americana e do comércio internacional.
O continente é uma fonte de criatividade, de desenvolvimento dinâmico.
A secretária de Estado vai defender laços mais fortes com os mercados internacionais e as redes de conhecimentos", acrescentou.