PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Secção da oposição congolesa em França à beira de implosão
Paris, França (PANA) – A secção francesa do Movimento de Libertação do Congo (MLC), partido da oposição na RD Congo, caminha para a implosão devido a divergências cada vez mais fortes entre duas correntes dos seus militantes, indicaram quarta-feira à PANA dirigentes partidários.
O presidente do MLC França, Emmanuel Ikabanga, é contestado por uma outra ala da secção dirigida por Thierry Mongita, que afirma ser o único que recebeu o mandato de Jean-Pierre Bemba (presidente do MLC) para o representar neste país europeu.
"O problema é que os militantes não sabem mais o que fazer, e cada ala leva a cabo as suas atividades, convoca reuniões em Château rouge [um bairro de Paris] ou em Ivry, na região parisiense. É uma confusão total", lamentou Désiré N’Gumbu, militante do MLC França.
As rivalidades entre as duas alas estão ligadas ao uso do nome, das insígnias do partido e ao controlo da nova sede adquirida pelo partido em 2011 em Ivry, perto da capital francesa.
Segundo uma fonte próxima da secção, esta rivalidade deverá, brevemente ser notificada à Justiça francesa.
"A crise do MLC França remonta a mais de dois anos. Apesar dos apelos reiterados, a direção nacional do partido em Kinshasa, capital da RD Congo, não se pronunciou ainda, parecendo que caberá à Justiça francesa decidir sobre o caso", indicou à PANA, sob o anonimato, uma figura do MLC França.
As tensões internas no seio da secção MLC França são, na verdade, uma transposição da crise nacional do partido de Jean-Pierre Bemba que se traduz pela demissão de François Mwamba do seu posto de secretário-geral.
Desde a encarceração, em 2008, do seu presidente fundador, Jean-Pierre Bemba, pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) em Haia (Países Baixos), o MLC perdeu muito em termos de protagonismo e de quadros, bem como na cena política na RD Congo.
-0- PANA SEI/AAS/IBA/CJB/DD 06fev2013
O presidente do MLC França, Emmanuel Ikabanga, é contestado por uma outra ala da secção dirigida por Thierry Mongita, que afirma ser o único que recebeu o mandato de Jean-Pierre Bemba (presidente do MLC) para o representar neste país europeu.
"O problema é que os militantes não sabem mais o que fazer, e cada ala leva a cabo as suas atividades, convoca reuniões em Château rouge [um bairro de Paris] ou em Ivry, na região parisiense. É uma confusão total", lamentou Désiré N’Gumbu, militante do MLC França.
As rivalidades entre as duas alas estão ligadas ao uso do nome, das insígnias do partido e ao controlo da nova sede adquirida pelo partido em 2011 em Ivry, perto da capital francesa.
Segundo uma fonte próxima da secção, esta rivalidade deverá, brevemente ser notificada à Justiça francesa.
"A crise do MLC França remonta a mais de dois anos. Apesar dos apelos reiterados, a direção nacional do partido em Kinshasa, capital da RD Congo, não se pronunciou ainda, parecendo que caberá à Justiça francesa decidir sobre o caso", indicou à PANA, sob o anonimato, uma figura do MLC França.
As tensões internas no seio da secção MLC França são, na verdade, uma transposição da crise nacional do partido de Jean-Pierre Bemba que se traduz pela demissão de François Mwamba do seu posto de secretário-geral.
Desde a encarceração, em 2008, do seu presidente fundador, Jean-Pierre Bemba, pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) em Haia (Países Baixos), o MLC perdeu muito em termos de protagonismo e de quadros, bem como na cena política na RD Congo.
-0- PANA SEI/AAS/IBA/CJB/DD 06fev2013
