PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
São-tomenses chamados a assumir plenamente independência nacional
São Tomé, São Tomé e Príncipe (PANA) - O Presidente são-tomense, Evaristo Carvalho, apelou aos seus compatriotas para assumirem a Independência nacional "em toda a sua plenitude" e trabalharem afincadamente para que cada dia seja melhor que o anterior.
No seu discurso por ocasião do 43º aniversário da Independência nacional, celebrado quinta-feira em Guadalupe, cidade do distrito de Lobata, a oeste de São Tomé, o Presidente Carvalho frisou que, apesar das dificuldades financeiras, reflexo da conjuntura internacional, "São Tomé e Príncipe tem conhecido avanços mas é preciso fazer mais e melhor.”
Felicitou o primeiro-ministro são-tomense, Patrice Trovoada, chefe do 16º Governo constitucional, pelos esforços e progressos alcançados durante este mandato de quatro anos, a terminar dentro de três meses.
O Presidente da República comprometeu-se a fazer com que todos os meios necessários sejam colocados à disposição da CEN (Comissão Eleitoral Nacional) a fim de que as eleições decorram sem nenhum “atropelo”.
A cerimónia do 43º aniversário de São Tomé e Príncipe desenrolou-se na ausência dos ex-chefes de Estado Manuel Pinto da Costa e Fradique de Menezes.
Foi a 12 de julho de 1975, que o antigo primeiro presidente da Assembleia Constituinte, Nuno Xavier, ao lado de Gago Coutinho, oficial da Marinha portuguesa, navegador e historiador, proclamou a independência do arquipélago são-tomense na Praça do mesmo nome no coração da cidade capital, São Tomé.
Nuno Xavier Daniel Dias foi assassinado a 11 de junho de 1976.
No quadro das comemorações deste 43º aniversário da Independência, ele foi homenageado a titulo “póstumo” pela Assembleia Nacional (Parlamento), numa cerimónia testemunhada pela família, segundo fonte oficial.
Na ocasião, a sua filha Nélia Dias, que é também presidente da associação "Engenheiro Nuno Xavier (ENX)", agradeceu a iniciativa da Assembleia Nacional, mas reclamou que a melhor homenagem seria a atribuição do nome do seu pai ao aeroporto internacional do arquipélago.
“Ele deixou Portugal, veio ajudar construir pontes, estradas e, enquanto engenheiro da aeronáutica civil, ele também ajudou na ampliação da pista do aeroporto”, afirmou.
Dirigindo-se ao plenário da Assembleia Nacional, Nélia Dias pediu aos deputados que "trabalhem para o bem-estar dos São-tomenses".
Recordou que o seu pai era “excecional” pela sua dedicação ao longo da sua trajetória política.
Por seu turno, a viúva Fernanda Cardoso, que é desconhecida no arquipélago, prometeu criar, através da associação ENX da qual ela é vice-presidente, um núcleo em São Tomé, "tal como existe em Portugal e em Angola, com finalidade de difundir os ideais e a história do país.”
Nuno Xavier é a personalidade são-tomense que assinou, a 12 de julho de 1975, o tratado de Independência que marca o fim de 500 anos de colonização portuguesa nas ilhas de São Tomé e do Príncipe.
Nesse mesmo ano, Nuno Xavier assume o cargo de presidente da primeira Assembleia Popular de São Tomé e Príncipe, que tem por objetivo elaborar a primeira Constituição do país.
Antes dessas funções, ele foi ministro da Coordenação Internacional e o primeiro São-tomense a assumir o cargo de chefe do Serviço da Aeronáutica Civil.
-0- PANA RMG/DD 13julho2018
No seu discurso por ocasião do 43º aniversário da Independência nacional, celebrado quinta-feira em Guadalupe, cidade do distrito de Lobata, a oeste de São Tomé, o Presidente Carvalho frisou que, apesar das dificuldades financeiras, reflexo da conjuntura internacional, "São Tomé e Príncipe tem conhecido avanços mas é preciso fazer mais e melhor.”
Felicitou o primeiro-ministro são-tomense, Patrice Trovoada, chefe do 16º Governo constitucional, pelos esforços e progressos alcançados durante este mandato de quatro anos, a terminar dentro de três meses.
O Presidente da República comprometeu-se a fazer com que todos os meios necessários sejam colocados à disposição da CEN (Comissão Eleitoral Nacional) a fim de que as eleições decorram sem nenhum “atropelo”.
A cerimónia do 43º aniversário de São Tomé e Príncipe desenrolou-se na ausência dos ex-chefes de Estado Manuel Pinto da Costa e Fradique de Menezes.
Foi a 12 de julho de 1975, que o antigo primeiro presidente da Assembleia Constituinte, Nuno Xavier, ao lado de Gago Coutinho, oficial da Marinha portuguesa, navegador e historiador, proclamou a independência do arquipélago são-tomense na Praça do mesmo nome no coração da cidade capital, São Tomé.
Nuno Xavier Daniel Dias foi assassinado a 11 de junho de 1976.
No quadro das comemorações deste 43º aniversário da Independência, ele foi homenageado a titulo “póstumo” pela Assembleia Nacional (Parlamento), numa cerimónia testemunhada pela família, segundo fonte oficial.
Na ocasião, a sua filha Nélia Dias, que é também presidente da associação "Engenheiro Nuno Xavier (ENX)", agradeceu a iniciativa da Assembleia Nacional, mas reclamou que a melhor homenagem seria a atribuição do nome do seu pai ao aeroporto internacional do arquipélago.
“Ele deixou Portugal, veio ajudar construir pontes, estradas e, enquanto engenheiro da aeronáutica civil, ele também ajudou na ampliação da pista do aeroporto”, afirmou.
Dirigindo-se ao plenário da Assembleia Nacional, Nélia Dias pediu aos deputados que "trabalhem para o bem-estar dos São-tomenses".
Recordou que o seu pai era “excecional” pela sua dedicação ao longo da sua trajetória política.
Por seu turno, a viúva Fernanda Cardoso, que é desconhecida no arquipélago, prometeu criar, através da associação ENX da qual ela é vice-presidente, um núcleo em São Tomé, "tal como existe em Portugal e em Angola, com finalidade de difundir os ideais e a história do país.”
Nuno Xavier é a personalidade são-tomense que assinou, a 12 de julho de 1975, o tratado de Independência que marca o fim de 500 anos de colonização portuguesa nas ilhas de São Tomé e do Príncipe.
Nesse mesmo ano, Nuno Xavier assume o cargo de presidente da primeira Assembleia Popular de São Tomé e Príncipe, que tem por objetivo elaborar a primeira Constituição do país.
Antes dessas funções, ele foi ministro da Coordenação Internacional e o primeiro São-tomense a assumir o cargo de chefe do Serviço da Aeronáutica Civil.
-0- PANA RMG/DD 13julho2018