PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
São Tomé quer albergar centro de formação sobre segurança marítima no Golfo da Guiné
São Tomé, São Tomé e Príncipe (PANA) - O Presidente santomense, Manuel Pinto da Costa,
garantiu segunda-feira, em Yaoundé (Camarões), que o seu país tem "condições excelentes" para alojar um centro de formação e treino comum aos Estados do Golfo da Guiné na área de segurança marítima.
Discursando na cimeira dos chefes de Estado sobre segurança marítima no Golfo da Guiné, Pinto da Costa destacou que a localização geográfica central do arquipélago santomense no Golfo da Guiné "confere-lhe uma posição geoestratégica fundamental em vários domínios".
Por isso, o estadista santomense aventou a possibilidade de o arquipélago vir a transformar-se num nó regional para a recolha, o tratamento e a disseminação de informação sobre segurança marítima, nomeadamente sobre a pirataria, no Golfo da Guiné.
Defendeu a cooperação intrarregional e a integração de políticas de espaços vazios ou fronteiras indefinidas para combater as atividades de foro criminal onde elas se possam desenvolver.
«Analisando o quadro atual das organizações regionais que se comprometem, nos seus estatutos a combater a pirataria e todos os ilícitos marítimos, é possível constatar a existência de sobreposição de funções e de áreas de atuação, daí resultando, naturalmente, ineficácia e ineficiências com custos acrescidos para todos os Estados-membros», afirmou.
A este propósito, considerou fundamental a assinatura de um memorando de entendimento entre as diferentes organizações dos países africanos e a organização regional.
Para o comandante supremo das Forças Armadas de São Tomé e Príncipe, o referido memorando de entendimento permitirá a implementação de uma estratégia regional integrada de prevenção e combate à pirataria marítima.
São Tomé e Príncipe tem uma Zona Económica Exclusiva (ZEE) 160 vezes superior à sua área geográfica terrestre e o mar, e os recursos neles contidos têm uma importância vital para o seu desenvolvimento.
-0- PANA RMG/IZ 25junho2013
garantiu segunda-feira, em Yaoundé (Camarões), que o seu país tem "condições excelentes" para alojar um centro de formação e treino comum aos Estados do Golfo da Guiné na área de segurança marítima.
Discursando na cimeira dos chefes de Estado sobre segurança marítima no Golfo da Guiné, Pinto da Costa destacou que a localização geográfica central do arquipélago santomense no Golfo da Guiné "confere-lhe uma posição geoestratégica fundamental em vários domínios".
Por isso, o estadista santomense aventou a possibilidade de o arquipélago vir a transformar-se num nó regional para a recolha, o tratamento e a disseminação de informação sobre segurança marítima, nomeadamente sobre a pirataria, no Golfo da Guiné.
Defendeu a cooperação intrarregional e a integração de políticas de espaços vazios ou fronteiras indefinidas para combater as atividades de foro criminal onde elas se possam desenvolver.
«Analisando o quadro atual das organizações regionais que se comprometem, nos seus estatutos a combater a pirataria e todos os ilícitos marítimos, é possível constatar a existência de sobreposição de funções e de áreas de atuação, daí resultando, naturalmente, ineficácia e ineficiências com custos acrescidos para todos os Estados-membros», afirmou.
A este propósito, considerou fundamental a assinatura de um memorando de entendimento entre as diferentes organizações dos países africanos e a organização regional.
Para o comandante supremo das Forças Armadas de São Tomé e Príncipe, o referido memorando de entendimento permitirá a implementação de uma estratégia regional integrada de prevenção e combate à pirataria marítima.
São Tomé e Príncipe tem uma Zona Económica Exclusiva (ZEE) 160 vezes superior à sua área geográfica terrestre e o mar, e os recursos neles contidos têm uma importância vital para o seu desenvolvimento.
-0- PANA RMG/IZ 25junho2013