PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
São Tomé e Príncipe sem receitas para autossustentação
São Tomé, São Tomé e Príncipe (PANA) - São Tomé e Príncipe continua a depender do financiamento externo devido à sua "incapacidade crónica" de gerar receitas suficientes para cobrir as suas despesas, revelou o banco central santomense no seu balanço económico de 2013.
Segundo a governadora do Banco Central de São Tomé e Príncipe (BCSTP), Maria do Carmo Silveira, a incapacidade do Estado santomense em gerar receitas que leva à dependência do financiamento externo associa-se a choques nas expetativas em torno do início da exploração de petróleo, causados pelo anúncio da retirada da empresa francesa Total do bloco da zona de desenvolvimento conjunto entre São Tomé e Príncipe e Nigéria.
Carmo Silveira, que falava à imprensa, considerou que 2013 foi um ano difícil para a economia mundial e que, no plano interno, a atividade económica manteve-se moderada.
« As primeiras estimativas apontam para um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de cerca de quatro porcento, à semelhança do ano anterior.
A governadora destacou, por outro lado, o facto de a economia ter evoluído no sentido de ter registado maior equilíbrio macroeconómico.
“Registou-se, com satisfação, a desaceleração da inflação de 11 porcento em 2012 para cerca de seis porcento este ano", indicou.
No seu relatório, o BCSTP perespetiva para 2014 promover o crescimento e a possibilidade de concretizar uma linha de crédito do exterior, abrindo novas prespetivas para a economia nacional.
-0- PANA RMG/IZ 31dez2013
Segundo a governadora do Banco Central de São Tomé e Príncipe (BCSTP), Maria do Carmo Silveira, a incapacidade do Estado santomense em gerar receitas que leva à dependência do financiamento externo associa-se a choques nas expetativas em torno do início da exploração de petróleo, causados pelo anúncio da retirada da empresa francesa Total do bloco da zona de desenvolvimento conjunto entre São Tomé e Príncipe e Nigéria.
Carmo Silveira, que falava à imprensa, considerou que 2013 foi um ano difícil para a economia mundial e que, no plano interno, a atividade económica manteve-se moderada.
« As primeiras estimativas apontam para um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de cerca de quatro porcento, à semelhança do ano anterior.
A governadora destacou, por outro lado, o facto de a economia ter evoluído no sentido de ter registado maior equilíbrio macroeconómico.
“Registou-se, com satisfação, a desaceleração da inflação de 11 porcento em 2012 para cerca de seis porcento este ano", indicou.
No seu relatório, o BCSTP perespetiva para 2014 promover o crescimento e a possibilidade de concretizar uma linha de crédito do exterior, abrindo novas prespetivas para a economia nacional.
-0- PANA RMG/IZ 31dez2013