PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
São Tomé e Príncipe reduz despesas para depender menos do exterior
São Tomé, São Tomé e Príncipe (PANA) - O primeiro-ministro são-tomense, Patrice Trovoada, anunciou que o seu Governo decidiu reduzir as despesas públicas com a finalidade de tornar o país autossustentável e menos dependente do exterior.
“Esse Governo veio para mudar e não para sentar-se sobre aquilo que foi feito por outros governos”, declarou Patrice Trovoada, numa grande entrevista dada à rádio e à televisão estatais.
Segundo ele, as medidas a serem introduzidas visam mudar o rumo das finanças públicas do país e criar condições para que haja emprego para a juventude.
Trovoada não assume que tais medidas sejam de austeridade nem tão-pouco radicais, mas de poupança, argumentando que a sua adoção permitirá transmitir credibilidade aos parceiros multilaterais e bilaterais de São Tomé e Príncipe, incluindo o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial (BM).
“Nos não estamos a pedir uma coisa extraordinária", afirmou, anotando que há situações que não foram criadas pelo seu Governo mas que vêm de longos anos, como por exemplo a existência de “empresas com dívida fiscal avaliada em mais de 57 mil milhões de mais de 10 anos".
“Não estou a cortar no osso mas sim na banha, nem cheguei a filete, não estou a pôr ninguém a passar fome”, referiu Patrice Trovoada, antes de acrescentar que “estamos numa situação anacrónica insuportável financeiramente, e moralmente não é possível”.
O primeiro-ministro e chefe do Governo são-tomense anunciou que foi elaborado um estudo sobre a uniformização dos salários na Função Pública e que, nos próximos dias, será submetido à discussão ministerial e setorial, para depois iniciar as negociações com os parceiros sociais.
As medidas de restrição financeira surgem numa altura em que aumentam as críticas ao Governo nas redes sociais, face aos altos salários praticados nalguns setores da Administração Pública, empresas e institutos públicos, associada aos inquéritos de outras atividades no quadro da reforma das leis fiscais em vigor desde de janeiro deste ano no país.
Patrice Trovoada não se mostrou incomodado com tais críticas, realçando que o "país tem futuro", e que se tornam necessários o esforço, o rigor, a disciplina e a paciência e que "o objetivo será alcançado”.
“Estou convencido de que o povo são-tomense não irá virar-me as costas”, declarou Patrice Trovoada que está a dois anos do fim do seu mandato de quatro anos iniciado em 2014, estando agora o país a preparar-se para realizar eleições autárquicas e regionais de 2017.
-0- PANA RMG/IZ 26março2017
“Esse Governo veio para mudar e não para sentar-se sobre aquilo que foi feito por outros governos”, declarou Patrice Trovoada, numa grande entrevista dada à rádio e à televisão estatais.
Segundo ele, as medidas a serem introduzidas visam mudar o rumo das finanças públicas do país e criar condições para que haja emprego para a juventude.
Trovoada não assume que tais medidas sejam de austeridade nem tão-pouco radicais, mas de poupança, argumentando que a sua adoção permitirá transmitir credibilidade aos parceiros multilaterais e bilaterais de São Tomé e Príncipe, incluindo o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial (BM).
“Nos não estamos a pedir uma coisa extraordinária", afirmou, anotando que há situações que não foram criadas pelo seu Governo mas que vêm de longos anos, como por exemplo a existência de “empresas com dívida fiscal avaliada em mais de 57 mil milhões de mais de 10 anos".
“Não estou a cortar no osso mas sim na banha, nem cheguei a filete, não estou a pôr ninguém a passar fome”, referiu Patrice Trovoada, antes de acrescentar que “estamos numa situação anacrónica insuportável financeiramente, e moralmente não é possível”.
O primeiro-ministro e chefe do Governo são-tomense anunciou que foi elaborado um estudo sobre a uniformização dos salários na Função Pública e que, nos próximos dias, será submetido à discussão ministerial e setorial, para depois iniciar as negociações com os parceiros sociais.
As medidas de restrição financeira surgem numa altura em que aumentam as críticas ao Governo nas redes sociais, face aos altos salários praticados nalguns setores da Administração Pública, empresas e institutos públicos, associada aos inquéritos de outras atividades no quadro da reforma das leis fiscais em vigor desde de janeiro deste ano no país.
Patrice Trovoada não se mostrou incomodado com tais críticas, realçando que o "país tem futuro", e que se tornam necessários o esforço, o rigor, a disciplina e a paciência e que "o objetivo será alcançado”.
“Estou convencido de que o povo são-tomense não irá virar-me as costas”, declarou Patrice Trovoada que está a dois anos do fim do seu mandato de quatro anos iniciado em 2014, estando agora o país a preparar-se para realizar eleições autárquicas e regionais de 2017.
-0- PANA RMG/IZ 26março2017