PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
São Tomé e Príncipe prepara nova agenda de desenvolvimento pós-2015
São Tomé, São Tomé e Príncipe (PANA) - Um grupo de seis consultores, desde inicio março, está a auscultar os Santomenses sobre diversas questões, visando a elaboração de uma nova agenda pós-2015 a fim de desenhar um plano de desenvolvimento, soube a PANA de fonte oficial.
Elaborar uma agenda que contenha principios e orientações que reflita um plano de desevolvimento “consensual” é um dos objetivos deste exercicio, defendeu um jurista santomense, Filinto Costa Alegre, um dos membros da Comissão, em declarações à Televisão Santomense TVS no programa "linha direta".
O exercício, segundo disse Costa Alegre, representa uma mudança de filosofia que permita a todos os Santomenses darem as suas contibuições para uma “agenda inclusive”.
O arquipélago santomense faz parte de 56 Estados escolhidos pelas Nações Unidas para realizarem consultas nacionais focalizadas na agenda de desenvolvimento pós-2015 que reflita as visões do mundo após o ano 2015.
Este processo acontece a três anos do fim dos Objetivos de Desenvolvimento do Milénio (OMD).
Dentre as oito metas, o arquipélago apenas conseguiu alguns ganhos nos dominios da educação, da saúde infantil e da redução da mortalidade materna.
Jurista e ex-candidato às presidencias de 2011, Filinto Costa Alegre afirmou que “as fraquezas institucionais” fizeram com que o Estado não alcançasse progressos noutros pontos.
“A constituição em parte é violada porque o Estado está fraco e não consegue impor, aos cidadãos, as instituições que ele proprio criou”, exemplificou.
O consultor contratado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) fez referência ao aparecimento de novos casos de paludismo no arquipélago, como uma das fraquezas do Estado.
Disse, por outro lado, que os medicamentos não eram utilizados a medidas certas e que as pessoas que não abriram as portas das suas casas para serem pulverizadas deveriam ser penalizadas.
Para Costa Alegre, o país não tem outra alternativa e, caso não prepare nova agenda, continuará compremetido e dependente, em 90 porcento, das ajudas externas que começam a escassear-se
“Há muita gente, muitas instituições que ainda pensam que é preciso continuarmos a procura de gente capaz para irem la fora pedir dinheiro a fim de sustentar regabofe”
“Dizemos que somos pobres e que não há dinheiro, vão ao aeroporto e vejam. Semanalmente, quantas pessoas que se metem no avião à custa do Estado, depois vejam que resultado que eles trazem. Não trazem nada”, indignou-se o consultor.
Filinto afirmou que o processo em curso vai permitir a cada cidadão ser o agente do desenvolvimento.
"Marca uma mudança de página na politica do país", afirmou o perito acrescentando que é por isso que aceitou o convite do executivo santomense para trabalhar neste processo, cujos trabalhos terminan em setenbro próximo.
Numa primeira fase, as lideranças do país foram ouvidas, nomeadamente a do Governo, das forças politicas, dos lideres de Organizações Não Governamentais (ONG) e da sociedade civil.
-0- PANA RMG/DD 22maio2013
Elaborar uma agenda que contenha principios e orientações que reflita um plano de desevolvimento “consensual” é um dos objetivos deste exercicio, defendeu um jurista santomense, Filinto Costa Alegre, um dos membros da Comissão, em declarações à Televisão Santomense TVS no programa "linha direta".
O exercício, segundo disse Costa Alegre, representa uma mudança de filosofia que permita a todos os Santomenses darem as suas contibuições para uma “agenda inclusive”.
O arquipélago santomense faz parte de 56 Estados escolhidos pelas Nações Unidas para realizarem consultas nacionais focalizadas na agenda de desenvolvimento pós-2015 que reflita as visões do mundo após o ano 2015.
Este processo acontece a três anos do fim dos Objetivos de Desenvolvimento do Milénio (OMD).
Dentre as oito metas, o arquipélago apenas conseguiu alguns ganhos nos dominios da educação, da saúde infantil e da redução da mortalidade materna.
Jurista e ex-candidato às presidencias de 2011, Filinto Costa Alegre afirmou que “as fraquezas institucionais” fizeram com que o Estado não alcançasse progressos noutros pontos.
“A constituição em parte é violada porque o Estado está fraco e não consegue impor, aos cidadãos, as instituições que ele proprio criou”, exemplificou.
O consultor contratado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) fez referência ao aparecimento de novos casos de paludismo no arquipélago, como uma das fraquezas do Estado.
Disse, por outro lado, que os medicamentos não eram utilizados a medidas certas e que as pessoas que não abriram as portas das suas casas para serem pulverizadas deveriam ser penalizadas.
Para Costa Alegre, o país não tem outra alternativa e, caso não prepare nova agenda, continuará compremetido e dependente, em 90 porcento, das ajudas externas que começam a escassear-se
“Há muita gente, muitas instituições que ainda pensam que é preciso continuarmos a procura de gente capaz para irem la fora pedir dinheiro a fim de sustentar regabofe”
“Dizemos que somos pobres e que não há dinheiro, vão ao aeroporto e vejam. Semanalmente, quantas pessoas que se metem no avião à custa do Estado, depois vejam que resultado que eles trazem. Não trazem nada”, indignou-se o consultor.
Filinto afirmou que o processo em curso vai permitir a cada cidadão ser o agente do desenvolvimento.
"Marca uma mudança de página na politica do país", afirmou o perito acrescentando que é por isso que aceitou o convite do executivo santomense para trabalhar neste processo, cujos trabalhos terminan em setenbro próximo.
Numa primeira fase, as lideranças do país foram ouvidas, nomeadamente a do Governo, das forças politicas, dos lideres de Organizações Não Governamentais (ONG) e da sociedade civil.
-0- PANA RMG/DD 22maio2013