PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
São Tomé e Príncipe pondera abandonar organizações internacionais por causa de dívidas
São Tomé, São Tomé e Príncipe (PANA) - São Tomé e Príncipe acumula uma dívida de cerca de 300 mil euros na Organização Mundial do Comércio (OMC), anunciou o ministro da Economia e Cooperação Internacional, Agostinho Fernandes, afirmando que o arquipélago
está a refletir sobre a sua manutenção em determinadas organizações.
Falando na abertura da primeira reunião da Comissão Nacional de Negociação Comercial, Agostinho Fernandes disse que “teremos uma posição concreta e a vossa reflexão nesta primeira reunião do ano vai permitir ao Governo ter uma posição séria se vale a pena estarmos em determinadas organizações".
Ele declarou que há 15 anos o arquipélago não paga a sua cota à OMC, sublinhando que São Tomé e Príncipe tem condições de pagar e pode priorizar o pagamento de uma cota de 17 mil euros, em vez que adquirir uma viatura entre 25 e 40 mil euros.
Perante uma plateia de altos funcionários da administração pública, Agostinho Fernandes indicou que, em alguns casos, dirigentes passam por situações vergonhosas nas reuniões internacionais.
Para ele, a reunião da Comissão Nacional de Negociação Comercial vai permitir que os quadros e os consultores do estado analisem as vantagens e as desvantagens da integração do país em determinadas organizações.
“Se nos perguntarem se queremos aderir à OMC qualquer político diz que sim, quanto mais não seja para participar nas reuniões, mas será que do ponto de vista económico é bom para o país aderir à OMC”, interrogou-se.
Ele questionou as vantagens de São Tomé e Príncipe assinar o acordo de parceria ecónomica entre a Comunidade Económica e Monetária da África Central (CEMAC) e a União Europeia (UE).
“A eliminação das barreiras aduaneiras para o produto vindo do mercado europeu trará consequência para a nossa economia porque as nossas empresas não estão em condições de competir e isto asfixiaria os nossos empresários”, ressaltou o ministro santomense da Economia e Cooperação Internacional.
-0- PANA RMG/TON 17abril2015
está a refletir sobre a sua manutenção em determinadas organizações.
Falando na abertura da primeira reunião da Comissão Nacional de Negociação Comercial, Agostinho Fernandes disse que “teremos uma posição concreta e a vossa reflexão nesta primeira reunião do ano vai permitir ao Governo ter uma posição séria se vale a pena estarmos em determinadas organizações".
Ele declarou que há 15 anos o arquipélago não paga a sua cota à OMC, sublinhando que São Tomé e Príncipe tem condições de pagar e pode priorizar o pagamento de uma cota de 17 mil euros, em vez que adquirir uma viatura entre 25 e 40 mil euros.
Perante uma plateia de altos funcionários da administração pública, Agostinho Fernandes indicou que, em alguns casos, dirigentes passam por situações vergonhosas nas reuniões internacionais.
Para ele, a reunião da Comissão Nacional de Negociação Comercial vai permitir que os quadros e os consultores do estado analisem as vantagens e as desvantagens da integração do país em determinadas organizações.
“Se nos perguntarem se queremos aderir à OMC qualquer político diz que sim, quanto mais não seja para participar nas reuniões, mas será que do ponto de vista económico é bom para o país aderir à OMC”, interrogou-se.
Ele questionou as vantagens de São Tomé e Príncipe assinar o acordo de parceria ecónomica entre a Comunidade Económica e Monetária da África Central (CEMAC) e a União Europeia (UE).
“A eliminação das barreiras aduaneiras para o produto vindo do mercado europeu trará consequência para a nossa economia porque as nossas empresas não estão em condições de competir e isto asfixiaria os nossos empresários”, ressaltou o ministro santomense da Economia e Cooperação Internacional.
-0- PANA RMG/TON 17abril2015