São Tomé e Príncipe perspetiva "zero paludismo até 2025"
São Tomé, São Tomé e Príncipe (PANA) - São Tomé e Príncipe e parceiros de cooperação renovaram o compromisso de eliminarem o paludismo até 2025, anunciou quinta-feira na cidade da Praia o ministro são-tomense da Saúde, Edgar Neves.
O anúncio foi feito durante um encontro, quinta-feira última, na cidade da Praia, entre autoridades são-tomenses e parceiros que , aprovou um plano estratégico de combate ao paludismo (2017-2021), três anos depois da sua execução.
O período é marcadoa por um aumento de casos em 2018, que foram diminuindo em 2019” graças aos esforços dos técnicos da saúde, afirmou o governante.
Frisou que “se não fossem o empenho e o engajamento dos técnicos, não seria possível controlar a doença que, no seu entender, constitui uma ameaça ao turismo no arquipélago são-tomense, considerado, por uma cadeia de televisão norte-americana, um dos 10 destinos mais procurados do ano de 2020.
Durante a sua intervenção na reunião do comité nacional de acompanhamento do paludismo Edgar Neves.
Afirmou que, com “a implementação dos planos estratégicos, de luta contra o paludismo, onde várias atividades foram integradas e intensificadas, o paludismo deixou de ser a primeira causa de mortalidade e morbidade.”.
No inicio do ano de 2020, o Fundo Global alocou ao Estado são-tomense cerca de 11 milhões de euros para combate à malária, ao VIH/Sida e à tuberculose.
Quarta-feira último, no ministério da Saúde, durante o Governo são-tomense e financiadores do programa consagraram cerca de quatro milhões de euros, disponibilizados pelo Fundo Global, ao plano de combate ao paludismo em curso.
Por sua vez, a representante da Organização Mundial da Saúde (OMS), Angie Marie Ancia, no arquipélago, recordou o plano e o ambicioso combate à malaria, tendo em conta que “pretendia reduzir a incidência do paludismo, por um caso por cada mil habitantes, em todos os distritos de São Tomé, e a zero caso na Região Autónoma do Príncipe.”
Finalmente, o Presidente da República, Evaristo Carvalho, enquanto presidente da Comissão Nacional de Acompanhamento do Paludismo, congratulou-se com os objetivos alcançados na luta contra a doença até ao momento.
Frisou que a eliminação da doença, em 2025, depende do engajamento político e da liderança solida.
"Temos um papel a desempenhar para que isso venha a acontecer, sendo imprescindíveis o engajamento politico e uma liderança sólida”, recomendou o chefe do Estado sã-tomense.
-0- PANA RMG/DD 21fev2020