PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
São Tomé e Príncipe na rota do tráfico de drogas
São Tomé, São Tomé e Príncipe (PANA) - São Tomé e Príncipe está na rota de tráfico de droga e os jovens são utilizados como muletas para o seu transporte no intestino para outras paragens, segundo a diretora do Instituto da Droga e Toxicodependência, Ivete Lima.
“A droga entrou nas escolas, na nossa sociedade. A droga é uma realidade, o consumo da liamba, o tráfico de canabis e da cocaína é uma realidade”, afirmou Ivete Lima durante o programa televisivo “Cartas na Mesa”.
Ela disse que nos últimos dois anos houve no arquipélago um aumento de pessoas que consomem essas substâncias.
No entanto, o magistrado do Ministério Público Kelve Nobre de Carvalho afirmou que “São Tomé e Príncipe está dentro das novas rotas da lista da droga, principalmente a cocaína e ela é consumida cá derivada desta passagem”.
O criminologista Lázaro Afonso, ex-director da Polícia de Investigação Criminal, corroborou com as afirmações do magistrado.
Lázaro Afonso disse que em São Tomé e Príncipe jovens transportam cápsulas de drogas no intestino, indicando que os traficantes aliciam jovens com três a cinco mil euros para este tipo de trabalho.
Os agentes do estado santomense, durante o programa televisivo, aconselharam as autoridades competentes a endurecer a fiscalização nos aeroportos e nos portos do arquipélago face à ausência de aparelhos para o efeito nos serviços de fronteiras.
“O nosso aeroporto está fragilizado. A droga pode sair no bolso, na mala e as únicas máquinas que temos está avariada. O sistema de revista é muito arcáico, às vezes as pessoas chegam, são escoltadas ninguém lhes revista”, criticou a diretora do Instituto da Droga, que em breve vai realizar uma campanha de sensibilização em todo pais.
Sem apontar nomes, os agentes do estado deixaram transparecer que no país existem “barões da droga”, alguns dos quais figuras de destaque.
Eles denunciaram que na capital do país está concentrado o maior número de consumidores, facto que tem estado na origem do aumento vertiginoso de crimes violentos.
Ivete Lima sublinhou que muitos dos jovens consomem droga por razões de impotência sexual, escolares e familiares.
Durante o programa televisivo, Eufémia Veredicia, psicóloga e psiquiatra, informou que o Hospital Ayres de Menezes, o maior de São Tomé, carece de condições para tratar toxicodependentes.
-0- PANA RMG/TON 26Maio2013
“A droga entrou nas escolas, na nossa sociedade. A droga é uma realidade, o consumo da liamba, o tráfico de canabis e da cocaína é uma realidade”, afirmou Ivete Lima durante o programa televisivo “Cartas na Mesa”.
Ela disse que nos últimos dois anos houve no arquipélago um aumento de pessoas que consomem essas substâncias.
No entanto, o magistrado do Ministério Público Kelve Nobre de Carvalho afirmou que “São Tomé e Príncipe está dentro das novas rotas da lista da droga, principalmente a cocaína e ela é consumida cá derivada desta passagem”.
O criminologista Lázaro Afonso, ex-director da Polícia de Investigação Criminal, corroborou com as afirmações do magistrado.
Lázaro Afonso disse que em São Tomé e Príncipe jovens transportam cápsulas de drogas no intestino, indicando que os traficantes aliciam jovens com três a cinco mil euros para este tipo de trabalho.
Os agentes do estado santomense, durante o programa televisivo, aconselharam as autoridades competentes a endurecer a fiscalização nos aeroportos e nos portos do arquipélago face à ausência de aparelhos para o efeito nos serviços de fronteiras.
“O nosso aeroporto está fragilizado. A droga pode sair no bolso, na mala e as únicas máquinas que temos está avariada. O sistema de revista é muito arcáico, às vezes as pessoas chegam, são escoltadas ninguém lhes revista”, criticou a diretora do Instituto da Droga, que em breve vai realizar uma campanha de sensibilização em todo pais.
Sem apontar nomes, os agentes do estado deixaram transparecer que no país existem “barões da droga”, alguns dos quais figuras de destaque.
Eles denunciaram que na capital do país está concentrado o maior número de consumidores, facto que tem estado na origem do aumento vertiginoso de crimes violentos.
Ivete Lima sublinhou que muitos dos jovens consomem droga por razões de impotência sexual, escolares e familiares.
Durante o programa televisivo, Eufémia Veredicia, psicóloga e psiquiatra, informou que o Hospital Ayres de Menezes, o maior de São Tomé, carece de condições para tratar toxicodependentes.
-0- PANA RMG/TON 26Maio2013