São Tomé e Príncipe lança novo ciclo de pulverização intra-domiliciar contra mosquito
São Tomé, São Tomé e Príncipe (PANA) - O 17º ciclo de pulverização intra-domiciliar de combate aos mosquitos vetores do paludismo arrancou esta quinta-feira, em São Tomé e Príncipe, soube-se de fonte oficial na capital do arquipélago.
Segundo a fonte, a escassez da água potável nas comunidades constitui uma das principais dificuldades da nova campanha contra mosquitos.
A operação iniciou-se na Praia Melão, uma comunidade piscatória próxima à capital São Tomé, onde os pescadores e peixeiras priorizam os seus negócios e ignoram a pulverização.
“Aqui temos que ter muita paciência para conseguirmos realizar o nosso trabalho, porque os pescadores vão à praia de madrugada e, logo pela manhã, as peixeira se deslocam à praia para comprar o pescado e realizar os seus negócios”, afirmou um dos agentes pulverizadores.
A escassez da água potável, nalgumas comunidades circundantes à capital, incluindo Praia Melão, "está a dificultar o sucesso da campanha", insistiu a fonte.
“Há três semanas que não temos água, andamos quilómetros para arranjar água para beber e não só", explicou um residente em Praia Melão, quando se abastecia de água, a partir de um reservatório de plástico de mil metros cúbicos à berma da estrada.
Os bombeiros abastecem de água as comunidades, onde a população rejeita a pulverização, para que a comunidade abra a porta aos agentes pulverizadores.
A pulverização intra-domiciliar, em São Tomé e Príncipe, é um dos métodos de combate ao paludismo e associa-se à busca ativa, à testagem voluntária da doença porta à porta, à colocação de larvicidas à maternidade reprodutora dos anófeles e à pulverização espacial extra-domiciliar
-0- PANA RMG/IZ 12março2020