São Tomé, São Tomé e Príncipe- (PANA) – O Governo são-tomense decidiu introduzir no currículo escolar o Acordo de Argel, enquanto módulo da disciplina de História, como forma de "reforçar a identidade nacional" e diminuir o desconhecimento dos cidadãos sobre a história da libertação do arquipélago, soube-se de fonte oficial, em São Tomé.
De acordo com o primeiro-ministro são-tomense, o sistema educativo deverá, no quadro da reforma educativa em curso, promover a elaboração do currículo escolar, integrando e reforçando disciplinas como História, Literatura e Cidadania Nacional entre outras.
O governante disse tratar-se de uma das formas de reduzir o desconhecimento nacional sobre a história de libertação de São Tomé e Príncipe.
Miguel Trovoada, antigo presidente são-tomense e um dos ex-combatentes da pátria que esteve envolvido na elaboração do Acordo de Argel, defendeu, por seu turno, ser necessário "conhecer algumas lacunas, relembrar factos históricos, e refrescar memórias e alargar os horizontes dos conhecimentos daqueles que desconhecem a nossa história”.
O acordo de Argel, que abriu o caminho para a Independência do arquipélago a 12 julho de 1975, foi assinado a 26 de novembro de 1974, um data histórica que muitas vozes defendem que deve ser instituída como feriado nacional.
-0- PANA RMG/IZ 27nove2019