Agência Panafricana de Notícias

São Tomé e Príncipe endurece política de nomeação de cônsules honorários

São Tomé, São Tomé e Príncipe (PANA) - O primeiro-ministro santomense, Gabriel Costa, advertiu terça-feira que a nomeação de cônsules honorários "não pode funcionar como balcão de recompensas" e exigiu maior advocacia para a captação de investimentos estrangeiros.

Falando na abertura da terceira reunião dos cônsules honorários do arquipélago, Gabriel Costa disse ser necessário adotar políticas de fiscalização e nomeação dos cônsules.

A ajuda pública está em declínio e a procura de financiamento tende a aumentar, retratando o estado das finanças do país que aguarda por ajudas de parceiros internacionais que, no entanto, tardam a chegar, afirmou.

Segundo ele, os recursos da comunidade internacional continuam a ser limitados e o país não tem acesso aos mercados de capitais.

“O Banco Mundial e os demais parceiros enfrentam problemas operacionais para disponibilizar recursos de que o país precisa”, disse o chefe do Executivo santomense, pedindo aos cônsules uma diplomacia económica ativa para captar investimentos em diferentes áreas.

“O empréstimo concessional das fontes bilaterais é uma realidade dramática. Temos de mover e buscar soluções”, sublinhou.

No encontro de três dias, o Governo santomense vai transmitir a sua nova visão de política externa com o objetivo de impulsionar investimentos estrangeiros.

-0- PANA RMG/TON 17Setembro2013